Por Pedrina Oliveira 

 

“A cartela é trinta reais, com direito à mulher que for sorteada, quem for sorteado ganha a mulher e uma grade de cerveja. Tudo isso por 30 reais”.
Era assim que José Batista Dantas, 63 anos, tentava vender cartelas de um rifa na cidade de Riacho da Cruz, no Alto Oeste Potiguar.
José Dantas, que é dono de uma casa de prostituição, foi preso após áudios e vídeos com seus “anúncios ” passarem circular em grupos de WhatsApp.
De acordo com o delegado Carlos Fonseca, a Polícia Civil recebeu chegou ao acusado após receber denúncia de suposto crime de favorecimento à exploração sexual em um bar de Riacho da Cruz.
O delegado destaca que ao chegar ao local, constatou que o local era, na verdade, uma casa de prostituição.

Fonseca destaca que embora a prostituição não seja crime, manter uma casa para explorar a prostituição alheia é proibido por lei.

“A gente se deslocou ao local para averiguar a situação. Chegando lá, a gente constatou que tratava-se, na verdade, de uma casa de prostituição, onde garotas eram exploradas sexualmente. Prontamente, o dono do estabelecimento foi preso, as vítimas foram ouvidas e liberadas e o autuado foi conduzido até o presídio de Apodi, onde vai ficar à disposição da Justiça para responder pelo crime de manter casa de prostituição”, afirmou o delegado.
José Dantas foi preso e mulheres que eram exploradas sexualmente foram encaminhadas para a delegacia para averiguações.

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