Ugmar Nogueira
A prefeitura de Mossoró, usando das mais desleais e ardilosas artimanhas para colocar a população contra os professores, vem se recusando a adotar providências para que as aulas ocorram com regularidade nos casos em que os docentes não puderam aderir à paralisação da categoria.
O Portal Na Boca da Noite recebeu informação de escolas em que professores afastados e protegidos legalmente, como aqueles que estão com atestados médicos, não estão sendo substituídos pela prefeitura.
Em uma escola, a professora do 3º Ano, que atua em dois turnos numa escola municipal da zona urbana, precisou se ausentar do trabalho logo após o fim da primeira semana de aulas. Até agora, a prefeitura não mandou substituto(a), nem deu previsão à direção da unidade de ensino de quando o fará. A docente ficará mais 30 dias sob atestado.
Na Escola Municipal Vereador José Bernardes, algumas turmas ficaram três semanas sem aula porque aguardavam que o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) inaugurasse a unidade de ensino. A prefeitura marcou por 4 vezes o ato inaugural, mas esse não aconteceu em virtude de dificuldade de agenda do gestor. A inauguração aconteceu após a quinta tentativa. Enquanto isso não ocorreu, dezenas de estudantes ficaram sem aulas.
3 comentários
Verdade, e agora sempre que acontecer isso na Uei em que trabalho irei denunciar.
Realidade! Desde o início do ano 1 turma da escola que estou lotada, está sem professor.
Isso é fato. Na UEI Socorro Marcelino uma professora fez uma cirurgia e precisou se afastar 15 dias. Como não veio ninguém para substituir a diretora assumiu por não ter que voltar às crianças. O mesmo aconteceu na UEI Salem Duarte. O filho da minha vizinha passou 15 dias com filho sem ter aula pelo mesmo motivo.