A II Unidade Regional de Saúde Pública (II Ursap) realizou quarta-feira das 9h às 12h no auditório deputado Leônidas Ferreira uma reunião para discutir os indicadores de saúde nos Municípios de Grossos, Campo Grande, Governador Dix-Sept Rosado, Tibau, Caraúbas, Apodi, Areia Branca, Mossoró, Assú, Porto do Mangue, Itajá, Paraú, Ipanguaçu, São Rafael, Carnaubais, Fernando Pedroza e Triunfo Potiguar. Participaram do evento cerca de cinquenta pessoas.
O evento teve como público-alvo secretários municipais de saúde, coordenadores municipais da Atenção Primária à Saúde (APS) e coordenadores municipais da Vigilância em Saúde. Atuaram como facilitadoras a Referência da Atenção Primária à Saúde (APS), assistente social Kleylenda Linhares e a Referência da Vigilância Epidemiológica da II Ursap, Lucélia Pansard.
Foi apresentado o trabalho “Desafios e Possibilidades para o Financiamento da Atenção Primária à Saúde (APS) nos Municípios da 2ª e 8ª Regiões de Saúde: construindo e ampliando estratégias de ações”, tendo como autoras a Referência da Atenção Primária à Saúde (APS), Kleylenda Linhares, a Referência da Vigilância de Óbitos e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), Vilcelânia Alves e Vitória Francisca Martins.
“Os indicadores geralmente são expressos em números e buscam representar alguma coisa da realidade, por isso são usados no monitoramento de políticas públicas. Os indicadores são medidos ou sinalizadores que contêm informações relevantes sobre determinados atributos e dimensões do estado de saúde, bem como, de maneira geral, do desempenho de todo o sistema de saúde. Na nossa região o aumento dos indicadores de saúde deve-se a adesão dos trabalhadores da saúde ao processo de informatização, uma maior organização dos processos de trabalho nas equipes de Saúde da Família e nas próprias UBSs e os Municípios foram proativos em pensar diferentes estratégias para o desenvolvimento de ações”, disse a Referência da Atenção Primária à Saúde (APS), da II Ursap, Kleylenda Linhares.
A assistente social Kleylenda Linhares falou sobre a Portaria GM/MS Nº 3.493, de 10 de abril de 2024 que altera a Portaria de Consolidação GM/MS nº 6, de 28 de setembro de 2017, para instituir nova metodologia de cofinanciamento federal do Piso de Atenção Primária à Saúde – APS, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, com o objetivo de fortalecer e valorizar a Estratégia Saúde da Família – ESF.
A Referência da Vigilância Epidemiológica da II Ursap, Lucélia Pansard apresentou o Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde (PQA-VS) cujo objetivo é Induzir o aperfeiçoamento das ações de vigilância em saúde nos Estados e Municípios. O PQA-VS tem como diretrizes estimular processo contínuo e progressivo de melhoria das ações de vigilância em saúde que envolva: Gestão, Processo de trabalho e Resultados alcançados pelo Estado e Município.
“É importante que todos os municípios mantenham atualizada a base de dados do sistema de informação fonte de cada indicador para que não seja prejudicado na fase de avaliação anual, que tem como referência as bases nacionais de dados para cada sistema relacionado nas fichas de qualificação”, ressaltou a Referência da
Vigilância Epidemiológica da II Ursap, Lucélia Pansard.
Lucélia Pansard falou sobre quatorze indicadores de saúde.
“Para o SUS a utilização de indicadores é imperioso, pois contém informações relevantes sobre os cenários, contribuem para a criação de novas políticas públicas e ajuste de prioridades, são ferramentas de monitoramento e avaliação dos serviços e intervenções de saúde e, mais do que nunca, seus resultados subsidiam o aporte financeiro para a manutenção dos serviços de saúde da Atenção Primária à Saúde (APS) ”, destaca a Coordenadora da Equipe Técnica da II Ursap, Saudade Azevedo.
Presentes ao evento a coordenadora da Equipe Técnica da II Ursap, Saudade Azevedo, a enfermeira e Referência da Vigilância de Óbitos e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) e Presidenta do Comitê Regional de Prevenção à Mortalidade Materna, infantil e fetal da 2ª e 8ª Regiões de Saúde, Vilcelânia Alves Costa e profissionais de saúde das II e VIII Regiões de Saúde. (Fonte: Assessoria de Comunicação da II Ursap)
