Allyson cria armadilha que pode dificultar aprovação do reajuste do piso docente

por Ugmar Nogueira
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Na sua costumeira falta de honestidade política, o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) armou uma armadilha que pode dificultar – e até impedir -a aprovação do projeto de lei que regulariza, a nível de município – o pagamento do reajuste do Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério.

É que o gestor mossoroense está pedindo à Câmara Municipal abertura de crédito suplementar de R$ 183.160.855,99 (cento e oitenta e três milhões, cento e sessenta mil, oitocentos e cinquenta e cinco reais e noventa e nove centavos), sob alegativa de que é para pagar o mencionado reajuste. O detalhe é que o pagamento de 33,67% vai impactar em R$ 40 milhões, sendo R$ 25 milhões no orçamento deste ano e R$ 15 milhões em 2023.

Não se sabe para que o prefeito quer os outros mais de R$ 143 milhões. O certo é que a Câmara deverá questionar. O prefeito, então, usará o argumento do reajuste do piso para fazer chantagem com o Legislativo, como tem sido sempre.

Se a Câmara se recusar a votar a proposta de pedido de suplementação financeira, certamente os vereadores que se opuserem a isso serão execrados publicamente pela mídia controlada pelo Palácio da Resistência. Pura canalhice. Bem Allyson Bezerra.

A sessão da Câmara Municipal acontecerá amanhã, 28/3, a partir das 9h. Mais uma vez, o prefeito utiliza um direito dos trabalhadores para fazer chantagem política. Além dessa estratégia espúria, fica no ar a suspeita sobre o uso do restante dos recursos. Transparência, como se sabe, não é o forte dessa atual gestão.

 

Nosso e-mail: redacaobocadanoite@gmail.com

 

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