O início do ano letivo na rede municipal de ensino de Mossoró nesta segunda-feira, 7/3, foi marcado por problemas e protesto. Apesar de as escolas terem passado quase dois anos sem receber estudantes para atividades presenciais, a gestão Allyson Bezerra (Solidariedade) não deu a devida atenção à educação.
De acordo com pais, funcionários e professores, há escolas sem condições de receber os alunos. São muitos os relatos.
Em Alagoinha, a comunidade denuncia que a escola não tem sequer merenda porque a prefeitura não teria pago aos fornecedores. Na Escola Alcides Manoel, a reclamação vai da falta de professores à ausência de ventiladores.
No Vingt Rosado, na Unidade de Ensino Infantil Maria Alice Dias vai continuar com atividades remotas porque durante a gestão municipal não conseguiu concluir a obra de reforma daquele equipamento social. Situação que se repete na UEI Maria Zélia.
Hoje, pais e alunos da Escola Municipal Maurício Fernandes, que fica localizada próxima à Cobal, fizeram protesto pela retomada das aulas presenciais. A prefeitura alega que a escola foi roubada e que teriam levado até os fios elétricos, e com isso as atividades serão remotas.
A prefeitura nega que as unidades de ensino enfrentem os problemas denunciados pelo pais, mas após denúncias na imprensa a gestão municipal anunciou um Mutirão pela Educação, através do qual a prefeitura vai reformar escolas e creches.
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