Na última quarta-feira, 30/5, o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (Solidariedade) foi o entrevistado do Observador Político. A conversa caminhava para o fim quando o apresentador Lahyre Neto perguntou ao chefe do Executivo sobre o relacionamento dele com os servidores. Entre muitas mentiras para fugir da pergunta, o prefeito disse uma verdade: que iria aumentar o tempo das licenças paternidade e maternidade.
A “bondade”, no entanto, é apenas uma tentativa de esconder a canalhice que ele tenciona colocar em prática. O que Allyson quer, na verdade, é acabar com o adicional de tempo de serviço, diminuir o tempo da licença para tratamento de saúde em pessoa da família e extinguir a prorrogação da licença remunerada.
O prefeito de Mossoró, bem a seu estilo sorrateiro, mandou para a Câmara Municipal o Projeto de Lei 17/2023 que ataca conquistas históricas dos servidores públicos municipais de Mossoró e fere de morte a carreira do funcionalismo público municipal mossoroense.
O projeto atinge todas as categorias e, entre outros absurdos, estabelece que servidor que adoecer e necessitar de estado médico por período superior a 3 dias terá que se submeter a avaliação por uma junta médica biopsicossocial.
Veja abaixo o PL com a maldosa proposta:
E é constitucional? Esses gestores podem a seu bel prazer acabar com os direitos conquistados dos servidores públicos? Desde quando uma lei municipal passa por cima de uma lei federal? Ou seja, pela lei trabalhista?
Ele está sempre aprontando. Os servidores municipais não podem permitir que isso continue acontecendo. Vamos a luta!