Parece não ter sido apenas convicção o que levou o senador Styvenson Valçentim (Podemos) a retirar a sua assinatura do requerimento que pede a instalação da CPI para apurtar corrupção no Ministério da Educação (MEC).

Pelo menos é o que se deduz de informação publicada nesta quarta-feira, 13/4, pelo jornalista Ricardo Noblat em seu twitter. De acordo com Noblat, Styvenson recebeu uma emenda de R$ 276 mil do Governo Federal logo após ter garantido que não estaria “entre os privilegiados que recebem verbas do governo”.

“Na quinta passada, quando ainda apoiava a criação da CPI do MEC, o senador Styvenson Valentin (Podemos-RN) disse não estar entre os “privilegiados” que recebem verbas do governo. No dia seguinte, o Planalto liberou R$ 287 mil para uma emenda dele. Ele deixou de apoiar a CPI”.

Para justificar a retirada de seu nome do requerimento da CPI, Valentim disse que tratava-se de ato eleitoreiro, ignorando as provas que existem da influência de pastores na liberação de verbas do MEC. Garantiu ainda que não mais assinará nenhuma CPI.

Há duas horas, Styvenson publicou em suas redes sociais um vídeo de entrevista sua à imprensa da capital justificando a retirada de sua assinatura do pedido de CPI. O senador não se manifestou ainda sobre a informação dada por Ricardo Noblat.

 

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