A empresa Clarear, uma das muitas empresas que prestam serviços terceirizados à prefeitura de Mossoró, está promovendo verdadeiro massacre com seus funcionários.
Além de atrasar salários e o valeu-alimentação (que está entrando no terceiro mês de atraso) a Clarear também não está fazendo o depósito do valor do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
O cenário é tão desolador que até o plano de saúde dos trabalhadores está suspenso por falta de pagamento.
Consultamos a gestão municipal, por meio de sua assessoria de imprensa, se a prefeitura está com algum repasse à empresa atrasado. Questionamos também se será aplicada alguma sanção a Clarear pelo desrespeito aos direitos dos trabalhadores. Não obtivemos retorno.
São centenas de pais de famílias prejudicados pelo descaso da Clarear e a omissão da gestão municipal. Não está descartada uma paralisação para os próximos dias caso a situação não seja resolvida.
Últimas do Cotidiano
Moradores do bairro Sumaré, área de Mossoró que reúne cerca de 18 mil pessoas, estão reclamando da ineficiência do transporte público.
De acordo com os denunciantes, a empresa Cidade do Sol mantém apenas uma linha de ônibus e com 3 horários de circulação, insufiente para atender aos estudantes, trabalhadores do comércio e das empresas de telemarketing.
“Fui na Cidade do Sol para saber sobre as linhas achando que estava desatualizado o site, porque lá dizia que a linha Sumaré sai do bairro pela manhã, em 3 horários e a tarde não tem ônibus. Pra minha surpresa, eles confirmaram que é isso mesmo”, lamenta uma usuária.
O ônibus que atende ao Sumaré passa apenas em três horários: 5h30, às 7h e às 10h.
“Esse horário não atende aos estudantes porque precisam madrugar nas paradas e chegam cedo demais nas portas das escolas.
Isso prejudica o aprendizado. Acordam cedo, e à tarde estão cansados, não conseguem realizar tarefas e pensando que no outro dia tem que acordar as 4h50 novamente”, argumenta Maria de Lourdes Paz, uma mãe de estudante.
Segundo ela, para piorar a situação, as tarde não tem ônibus no Sumaré, “Precisam retornar das escolas e dos trabalhos pelo ônibus do Nova Vida, que não param do lado Sumaré e sim ao lado da BR-304”, afirma, acrescentando que quem mora no Sumaré precisa descer e atravessar uma rodovia federal, correndo o risco de morte.
Por conta desses problemas, os moradores apelam à prefeitura, que permite à Cidade do Sol operar, para que sensibilize a empresa a implantar mais linhas com maior circulação de ônibus.
Prefeitura de Mossoró convoca população do Cadastro Único para atualização cadastral urgente
A Secretaria Municipal de Assistência Social, Cidadania e Juventude (Semasc), da Prefeitura de Mossoró, por meio da coordenação do Cadastro Único do município, orienta os usuários do programa que estão com o cadastro em atraso, próximo a completar dois anos, à procurar as unidades descentralizadas, os Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou a Semasc para a realização da atualização cadastral.
O Governo Federal informou aos municípios que o portal do Cadastro Único, a partir de 17 de março, estará atualizado com outras bases de dados para junção com informações de renda das famílias. Será uma base mais completa que unifica a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), a Receita Federal, o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A plataforma é uma base fiscalizadora para que os benefícios sejam concedidos às famílias do programa Bolsa Família.
“Por conta dessa nova plataforma que vai chegar e das mudanças que irão acontecer, a partir do dia 28 de fevereiro até 16 de março, o nosso sistema vai estar indisponível para migrar as informações para o novo portal e também para que os entrevistadores possam ter a capacitação ministrada pelo Governo Federal, para, a partir do dia 17 de março, utilizar a nova plataforma do novo sistema. Nossa orientação é que os usuários que estão com cadastro próximo a fazer dois anos ou que já fizeram, que nos procurem nas nossas unidades para realizarem a atualização cadastral para que não venham a ter nenhum prejuízo durante esse período de paralisação do site”, declarou Mônica Raquel, coordenadora do Cadastro Único da prefeitura de Mossoró.
Primeiro programa policial da radiofonia mossoroense apresentado por uma mulher, o Patrulha 98 completa 4 anos no ar.
O programa, apresentado pela radialista Pedrina Oliveira, vai ao ar pela FM 98,7 (Rádio Cidadania), De segunda à sexta, das 6h às 7h, levando ao ouvinte as informações dos setores policial, rodoviário e hospitalar de Mossoró, da região, do Rio Grande do Norte e do Brasil.
“É uma honra, produzir e apresentar o Patrulha 98. Um desafio diário, que faço sempre com muito empenho, para levar até o ouvinte, aonde ele estiver, a verdade dos fatos, direto das delegacias, das ruas, das autoridades”, destaca Pedrina Oliveira.
Com uma linguagem simples, Pedrina consegue informar, com leveza, sobre fatos ocorridos na área policial. Um grande desafio.
O Patrulha 98 é possível graças ao ouvinte, e conta com o apoio cultural da Solução Promotora, Supermercado Cidade e Concret Mossoró.
A governadora Fátima Bezerra participou nesta quinta-feira (6), em São Paulo, de uma importante reunião com representantes da Azul Linhas Aéreas para tratar da melhoria da malha aérea para 2025 e a manutenção da rota Mossoró/Recife.
Durante a audiência, o CEO da empresa, John Rodgerson, garantiu que a suspensão do voo, entre a capital pernambucana e a principal cidade do interior potiguar, é temporária.
A companhia anunciou, em 8 de janeiro, por meio de nota, que suspenderia as operações na cidade de Mossoró (RN) a partir do dia 10 de março, devido a uma série de fatores que vão desde o aumento nos custos operacionais da aviação, impactados pela crise global na cadeia de suprimentos e a alta do dólar, somadas às questões de disponibilidade de frota e de ajustes de oferta e demanda.
A Azul reforçou ainda, que mesmo diante da suspensão, seguirá operando no Rio Grande do Norte com voos regulares em Natal, de onde os clientes podem se conectar com mais de onze destinos em voos diretos.
REUNIÃO PRODUTIVA – “Tivemos uma reunião muito produtiva com a direção da Azul tratando do anúncio da suspensão do voo entre Mossoró e Recife. Sabemos a importância deste voo para fomentar o turismo do Rio Grande do Norte. Saímos daqui esperançosos que essa suspensão não seja permanente, e que em breve o voo possa retornar”, afirmou a governadora Fátima Bezerra.
Rodgerson reafirmou o compromisso para o retorno do voo entre as duas cidades nordestinas: “Agradecemos a presença da governadora aqui em São Paulo para discutirmos essa questão. A suspensão do voo é temporária. Há um compromisso da Azul e afirmamos que deveremos voltar o mais rápido possível, pois o povo de Mossoró e do RN precisa de mais voos. Tivemos um ano difícil com a alta do dólar. Se trabalharmos juntos poderemos voltar em breve”.
O voo entre Recife e Mossoró atualmente é operado por uma aeronave ATR da companhia, que iniciou operações regulares em junho de 2018 com capacidade de pouso no Aeroporto Governador Dix-Sept Rosado.
A reunião contou ainda com a participação de outros representantes da Azul: Fábio Campos, vice-presidente; Daniel Bicudo, diretor de Marketing e Negócios; e Isabela Bettini, gerente de Relações Institucionais e Tributário. Da comitiva do Governo do RN participaram também Raoni Fernandes, diretor-presidente da Empresa Potiguar de Promoção Turística (Emprotur); Solange Portela, secretária estadual de Turismo; Carlos Eduardo Xavier, secretário estadual da Fazenda; e Daniel Cabral, secretário estadual de Comunicação. Ricardo Gesse, CEO da Zurich Airport Brasil, administradora do Aeroporto Internacional de Natal, também acompanhou a comitiva potiguar no encontro.
Uma verdadeira esculhambação. É assim que está sendo vista por estudantes, pais, professores e funcionários das unidades escolares da rede municipal de ensino de Mossoró o que está sendo feito pelo prefeito Allyson Bezerra (UB).
Na calada da noite, sem nenhuma transparência e sem qualquer explicação ou esclarecimento, a gestão municipal mudou o calendário letivo de Mossoró.
A comunidade escolar mossoroense foi pega de surpresa ao saber, por meio de um comentário em uma das contas da prefeitura nas redes sociais, que as atividades letivas na rede municipal de ensino de Mossoró estão sendo adiadas. As aulas, previstas para começar na próxima segunda-feira, 10/2, foram adiadas para o dia 17/2.
Com a alteração, as escolas e Unidades de Educação Infantil (UEI´s) estão numa correria para cancelar as atividades da jornada pedagógica programadas para hoje, amanhã e sábado. Em algumas delas, as atividades dessa quinta-feira estão mantidas por não haver tempo hábil para desmarcar compromissos agendados com palestrantes externos às unidades escolares.
Em outras, a sugestão que está sendo discutida é deixar para a próxima semana a programação prevista para amanhã e sábado. “Essa alteração no calendário, de última hora e sem aviso, bagunçou a vida de todo mundo”, relata uma supervisora escolar de uma escola municipal de Mossoró.
As mudanças, feitas com a subserviente atuação do Conselho Municipal de Educação/CME (comandado por Gilneide Lobo, ocupante de cargo comissionado na Secretaria Municipal de Educação) foram feitas sob alegativa de que as matrículas dos estudantes estão sendo prorrogadas. Ocorre que sequer há vagas na grande maioria das unidades de ensino de Mossoró.
Para completar a bagunça que o prefeito está fazendo na educação de Mossoró, em muitas escolas, além de gestor, também não tem supervisor escolar. Os antigos ocupantes desses cargos foram obrigados pela gestão a voltar para a sala de aula sem que fossem providenciados substitutos para eles.
Não é só incompetência, desorganização e maldade que justificam as mudanças às pressas. As alterações – às escondidas, na surdina e na calada da noite -, foram feitas porque as escolas e UEI´s seguem à deriva, sem gestor escolar, uma vez que todos eles foram exonerados dia 30 de janeiro passado.
O Boca da Noite já tinha alertado que as escolas não teriam gestores até o dia 10/2, quando as aulas estavam inicialmente previstas. A Secretaria Municipal de Educação (SME) chegou a sugerir que os gestores ficassem atuando mesmo sem estar nomeados. A maioria rejeitou. Além de terem que trabalhar de graça, não foi dado a eles nenhuma garantiam de que seriam renomeados.
As nomeações – e/ou renomeações – estão empacadas porque a prefeitura não tem dinheiro para a remuneração dessas pessoas. O inchaço na folha de pagamento (com concessão exageradas de benefícios para alguns e aumento no número de cargos comissionados) tem dificultado o pagamento dos salários.
A cada mês, a gestão tem se desdobrado para quitar a remuneração do funcionalismo público. E o tem feito, entre outras, reduzindo o valor, com não pagamento de benefícios legais a algumas categorias (como os servidores da Saúde) e até mesmo zerando o contracheque de outros. Além disso, os trabalhadores sequer sabem se estão recebendo seus salários de forma correta pois desde agosto do ano passado que a gestão Allyson Bezerra não libera os contracheques do funcionalismo público de Mossoró. Para “abafar” essas ilegalidades, a gestão busca antecipar o pagamento para ter mídia positiva a seu favor.
Estranheza: Prefeitura torna público processo contra concurso após pressão de aprovados
A gestão Allyson Bezerra (UB) fez um concurso público com irregularidades as mais diversas. Parecia propósito para abrir caminho a uma possível judicialização. Que acabou vindo. O certame está sendo, de fato, questionado judicialmente. Era esperado que isso ocorre em face das barbaridades cometidas durante o evento.
Chamou a atenção, no entanto, que a judicialização somente veio à tona depois que começaram a surgir pressões dos aprovados por convocação. De acordo com informações, desde 5 de dezembro que a Justiça teria determinado a suspensão do concurso. Somente dois meses depois é que blogs ligados ao Palácio da Resistência divulgaram o fato. Somente hoje a prefeitura divulgou uma nota sobre o assunto. Tudo muito estranho.
Veja a nota
Nota
A Procuradoria-Geral do Município informa que o concurso público para preenchimento de 112 vagas de níveis médio e superior da educação está suspenso por determinação judicial, através do processo nº 0814892-17.2024.8.20.5106, do 1º Juizado Especial da Fazenda Pública da Comarca de Mossoró.
Reforça o compromisso com a lisura do certame, aguardado há mais de 10 anos pela rede municipal de ensino, e informa que adota as providências necessárias em conjunto com o Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (Idecan), banca organizadora do concurso, para sanar quaisquer questionamentos, bem como proceder com a convocação dos aprovados o mais rápido possível.
Mossoró-RN, 05 de fevereiro de 2025
Procuradoria-Geral do Município
Janeiro de 2025 é o segundo mais chuvoso para o mês dos últimos 20 anos em Mossoró
Relatório pluviométrico referente ao mês de janeiro em Mossoró, divulgado pela Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seadru), mostrou que o primeiro mês de 2025 registrou o segundo maior volume de chuvas para os primeiros 31 dias do ano.
O volume acumulado de 1º a 31 de janeiro deste ano foi de 155,1 milímetros. O volume esperado era de 69,2 mm. A diferença do acumulado para o esperado foi de 85,9 milímetros. O total registrado neste primeiro mês do ano só é menor do que o registrado em 2022, quando naquela oportunidade foram registrados 185,1 mm.
Conforme o levantamento da Seadru, Mossoró teve 12 dias com registro de chuvas e um período de veranico. “O veranico é uma sequência de dias que não ocorrem chuvas, que consideramos a partir de seis dias seguidos que não acontecem chuvas. O período chuvoso começou no dia primeiro de janeiro e as chuvas começaram acontecer em Mossoró a partir do dia 13, então, de primeiro até 12 de janeiro tivemos o veranico”, explicou o professor de Ciências Naturais e responsável pelo relatório pluviométrico, Alciomar Lopes.
O relatório da Secretaria de Agricultura do município destaca ainda que para fevereiro o volume esperado, segundo a média dos últimos 20 anos, é de 94,8 milímetros. Já para março a média aponta para 179,6 mm. Em abril o volume esperado chega a 182,8 milímetros, enquanto que em maio é de 98,7 mm e, por fim, em junho 40,4 mm. O total esperado para o período chuvoso de 2025 é 665,5 milímetros.
RELATÓRIO PLUVIOMÉTRICO DE JANEIRO EM MOSSORÓ
VOLUME ACUMULADO: 155,1 MM
VOLUME ESPERADO: 69,2 MM
DESVIO POSITIVO: 85,9 MM
DIAS COM CHUVAS: 12
VERANICO: 01
RELATÓRIO DOS VOLUMES ESPERADOS PARA O PERÍODO CHUVOSO DE 2025
JANEIRO: 69,2 MM
FEVEREIRO: 94,8 MM
MARÇO: 179,6 MM
ABRIL: 182,8 MM
MAIO: 98,7 MM
JUNHO: 40,4 MM
TOTAL ESPERADO: 665,5 MM
Em sua 11ª edição, o bloco feminista de pré carnaval de Mossoró, Alô Frida, fará seu percurso na Rio Branco no dia 27 de fevereiro. Com o tema: “Não me entrego pros caretas”, o bloco faz um alerta contra o conservadorismo, por uma vida sem machismo, sem racismo e sem lgbtfobia dentro e fora do carnaval.
De acordo com Andréa Souza, militante da Marcha Mundial das Mulheres e da organização do bloco, o Alô Frida de 2024 teve a participação de cerca de 4 mil pessoas e neste ano espera um público ainda maior para avançar também na mensagem de “Feminismo pra frente e conservadorismo pra trás”.
Explicando sobre o tema, Pluvia Oliveira, vereadora e também organizadora do bloco, afirma: “O mundo todo vive uma onda de avanço conservador. O genocídio na Palestina, a nova política ofensiva de Zuckerberg das redes sociais, o discurso intolerante de Trump na sua posse… são elementos que nos alertam. Na nossa cidade não é diferente. Há um retrocesso muito grande com a maquiagem midiática sobre os serviços públicos que não chegam de verdade pra população, mas também com o conservadorismo que é expresso no cerceamento da pluralidade de expressão cultural”.
Ainda sobre o tema deste ano, a deputada estadual Isolda Dantas, reforça: “Além disso, Mossoró não tem mais carnaval e nem fruição da cultura viva de nossa gente. Por isso que nós, feministas, gritamos que não nos entregamos aos caretas. Ousamos reagir com muita luta e com a alegria subversiva. Este é um convite!”.
No dia 27, a partir das 19h, o bloco percorrerá o corredor cultura com a troça Pode Inté for e show de Renata Falcão no palco, gratuito para toda a população. Quem quiser ajudar o bloco pode comprar as camisetas. Para mais informações, só acessar o instagram @blocoalofrida.
O Alô Frida 2025 conta com o apoio da Potigás e Governo do Estado, Secretaria Estadual de Cultura, Monxorós, Centro Feminista 8 de Março, Marcha Mundial das Mulheres, deputada estadual Isolda Dantas e vereadora Pluvia Oliveira.
Secretaria de Educação: Marcos saiu sem cumprir a palavra, Leonardo chega sufocando os professores
O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB) usa a Secretaria Municipal de Educação (SME) com um objetivo muito claro: manchar a reputação de qualquer um que aceite assumir a pasta. Não demora muito para que todo e qualquer um que aceite “pastorar” o cargo seja queimado e coloque o currículo no lixo. Não importa o quanto a carreira seja extensa ou os títulos acadêmicos sejam lustrosos. Saem todos menores do que entram.
A primeira a ocupar o posto era tão vassala que não cabe sequer mais de uma linha para se referir a ela.
Foi, depois, substituída pelo professor Marcos Antônio Oliveira. Viu sua imagem de seriedade e competência construída enquanto docente e gestor no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), ser destruída em poucos meses. Visto como homem de palavra, Marcos não teve autonomia para fazer valer sua fala. Na prática, parecia não ter “moral” para autorizar a mudança de local de um armário na SME.
Dois exemplos são claríssimos nesse sentido. O primeiro deles se refere às últimas quatro escolas que foram contempladas com sistema de climatização. Marcos foi a cada uma dessas unidade de ensino e até com certa arrogância disse que os aparelhos de ar condicionado estariam funcionando até o dia 20 de novembro passado. Empenhou sua palavra. “Se a empresa não garantir que termina o serviço até essa data, eu nem autorizo”, afirmou nas reuniões em que participou. Até hoje essas unidades de ensino estão sem ar condicionado funcionando. Pior, nem os ventiladores tem mais.
Marcos também recebeu alguns professores que aguardam ter suas progressões funcionais publicadas. Só os recebeu depois que fizeram campana na secretaria e após ameaçarem chamar a imprensa. Prometeu que as tais progressões seriam publicadas em poucos dias. Já faz quase um mês da promessa. Saiu da pasta sem resgatar a palavra empenhada. Mesmo tendo sido na sua gestão que explodiu o vergonhoso caso do professor Francisco Hélio Rodrigues de Oliveira, que teve a sua progressão publicada em poucos dias. Provavelmente após ele fraudar o processo.
Marcos Oliveira sai tão chamuscado da SME que deve deixar a gestão Allyson Bezerra pela porta dos fundos. Após ser “convidado” a deixar a Educação, recebeu um prêmio de consolação. De lá deverá ser chutado sem direito sequer à despedida. É o que o destino reserva aos que aceitam se rebaixar demais.
Quem já começa rebaixado é o atual secretário. Também oriundo do IFRN, Leonardo Dantas chega ao posto com a pecha de ditador. Ou de proxeneta de tirano.
Em seu primeiro ato público como secretário, Leonardo aceitou que se negasse fala à presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), professora Eliete Vieira. Docente como ele. Negou fala a um colega de profissão. Sufocou a voz dos professores. No mínimo concordou que se negasse. Tão mesquinho quanto ele mesmo tê-lo feito. Indigno para ocupante de um cargo tão importante. Deixa claro que não tem nenhuma gerência sobre a pasta. Mais um pastorador de documentos. Mais um assinador de papéis.
Leonardo também se rebaixa quando aceita ser secretário de Educação numa pasta esvaziada e, pior, com todas as escolas sem comando. Para termos uma ideia do caos, uma formação para gestores escolares, prevista para amanhã, dentro da Jornada Pedagógica, foi cancelada porque não há nenhum gestor escolar nomeado.
As aulas deverão ser iniciadas sem que tenha diretor em quaisquer uma delas. Quinta-feira, a Jornada Pedagógica terá continuidade nas unidades de ensino. Provavelmente sem a condução de gestores escolares. Concordar com uma pataquada dessas é aceitar colocar o currículo na privada. Lamentável que a vassalagem seja tão presente numa secretaria tão importante.