O Boca da Noite tem trazido à tona informações sobre privilégios na gestão municipal para auxiliares da gestão Allyson Bezerra (UB) em clara afronta ao princípio da impessoalidade na administração pública (veja mais aqui, aqui e aqui.
O caso Hélio Oliveira é um exemplo de como a estrutura de poder pode está sendo utilizada para beneficiar os que integram a atual gestão municipal. Em detrimento de quem pleiteia respeito aos mesmos direitos de forma correta e lícita.
É que o município concedeu a Hélio Oliveira, em tempo recorde, a progressão funcional por titulação (nível) preterindo, inclusive, quem apresentou a mesma solicitação em tempo anterior a ele.
O Boca da Noite descobriu que os processos de professores que deram entrada no pedido de progressão antes de Hélio Oliveira sequer chegaram à Secretaria Municipal de Administração, que é o órgão responsável por publicar as portarias de concessão. Até ontem (9/1/2025), não havia na Secretaria da Administração, quaisquer um dos processos dos docentes que deram entrada no benefício antes de Hélio (que já teve a progressão concedida).
Hélio deu entrada no pedido de progressão em outubro e sua portaria foi publicada dia 3 de janeiro passado. Há pedidos de outros professores feitos em período anterior ao feito por Hélio Oliveira que ainda estão sob análise da Secretaria Municipal de Educação (SME), órgão onde Hélio Oliveira atua como Gerente Executivo Pedagógico.
Se todos que estão com pedidos anteriores que não foram concedidos, fizerem as denúncias no MP, pelo menos os favorecidos da SME terão o que fazer: justificar o injustificável. Nessa gestão torpe, cada ação é uma trapaça. Justiça dos homens, injusta! Mas, quem se diz conhecer a palavra, sabe que pra Deus nada é encoberto. O alto preço será pago.