Centro Feminista 8 de Março inicia Escola de Formação no Rio Grande do Norte

Proposta integra o Projeto Autonomia Econômica e Cuidados, que visa a formação de mulheres lideranças

por Ugmar Nogueira
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Centro Feminista 8 de Março (CF8) iniciará, na próxima terça-feira, 22 de abril, às 8h, no Hotel Villaoeste, em Mossoró (RN), a primeira turma da Escola de Formação Feminista do Rio Grande do Norte. A escola integra o Projeto Autonomia Econômica e Cuidados, que visa a formação de mulheres lideranças, multiplicadoras em temáticas de economia feminista, divisão sexual do trabalho, economia solidária, trabalho de cuidado, soberania e segurança alimentar para o fortalecimento da auto-organização, articulação em rede e incidência nas políticas públicas voltadas para a autonomia econômica e socialização do trabalho doméstico e de cuidados no Brasil e no Nordeste em particular.

O lançamento da primeira turma, no primeiro módulo da Escola de Formação Feminista contará com a presença de lideranças feministas, representantes de movimentos sociais, do CF8 e da Marcha Mundial das Mulheres, celebrando o início de uma jornada coletiva de fortalecimento do feminismo popular no Nordeste.

A iniciativa do CF8 conta com a parceria da Marcha Mundial das Mulheres (MMM) e com o apoio da Secretaria Nacional de Autonomia Econômica e Política de Cuidados do Ministério das Mulheres – MM/Governo Federal. A escola será dividida em três módulos voltados à formação feminista, e será ofertada a quatro turmas nos estados do Rio Grande do Norte (RN), Ceará (CE), Paraíba (PB) e Pernambuco (PE), ao longo dos dois anos de execução do projeto.

Além da formação presencial, todas as participantes terão acesso a um módulo adicional, em formato virtual, abordando temas relacionados à geração de renda feminista, à autonomia econômica das mulheres e à formação feminista a partir da auto-organização das mulheres. Cada turma também realizará um intercâmbio de imersão, proporcionando o contato direto com outras experiências, fortalecendo a articulação, a auto-organização e o intercâmbio de práticas feministas entre si e seus territórios.

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