Comércio e Serviços tem destaque na geração de Empregos no mês de março

por Ugmar Nogueira
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O mês de março de 2025 registrou um total de 20.418 admissões com destaque para o setor da Construção com um saldo positivo de 490 empregos formais, e, para o setor de serviços com 314 novas vagas de trabalho. É o que apresenta o Boletim de Empregabilidade do mês, lançado nesta quarta-feira (30), pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação do Rio Grande do Norte.

Apesar do saldo negativo de 1.918 postos de trabalho formais, alguns setores econômicos apresentaram saldos positivos, refletindo nichos de recuperação e expansão no mercado de trabalho potiguar. É o que encontramos nos subgrupos “Administração Pública, Defesa, Seguridade Social, Educação, Saúde Humana e Serviços Sociais” com saldo de 527 postos de trabalho, o melhor desempenho entre todos os segmentos analisados; e no de “Alojamento e Alimentação” com saldo de 295 empregos formais, impulsionado pela demanda turística e movimentação sazonal.

No setor da Construção, outro destaque no mês, os subgrupos “Construção de Edifícios” teve saldo de 421 empregos, refletindo a retomada de obras privadas e públicas; e “Obras de Infraestrutura” com saldo de 75 empregos, indicando continuidade de investimentos em obras estruturantes de rodovias estaduais.

Em relação ao saldo de empregabilidade por municípios, Parnamirim liderou nas contratações em março de 2025, com 356 novas oportunidades de emprego formal. Em seguida, destacaram-se São Gonçalo do Amarante, com 197 postos de trabalho, e Ipanguaçu, com 169 vagas geradas.

Ao analisar o cenário estadual, o Boletim aponta: “os dados de março de 2025 mostram que, mesmo em um cenário de retração líquida do emprego formal, determinados setores e atividades seguem em crescimento, especialmente aqueles ligados aos serviços essenciais, à construção civil e ao comércio atacadista. O acompanhamento contínuo desses indicadores é essencial para orientar políticas públicas de desenvolvimento regional e estímulo à empregabilidade no estado”, frisou.

Fonte> SEDEC

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