No dia 20 de novembro do ano passado, o prefeito Allyson Bezerra (União Brasil) enviou à Câmara Municipal um projeto de lei em que propunha retirar os supervisores escolares do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração do Magistério (PCCR-M). A justificativa era de que esses profissionais teriam melhorias em suas carreiras. Era mentira.
Naquela oportunidade, o Boca da Noite denunciou que o projeto previa acabar com direitos e impedir que os supervisores escolares continuassem com suas carreiras equiparadas a de professores no exercício docente.
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM) também denunciou a manobra e foi taxado, criminiosamente, de mentiroso pela gestão municipal.
A publicação, hoje, do edital do concurso da educação da prefeitura de Mossoró, põe por terra mais uma mentira e confirma outra maldade da gestão Allyson Bezerra contra a educação e contra os supervisores escolares.
O mencionado edital estabelece um salário de R$ 5.338,87 para professores e de R$ 4.211,17, 20% a menos do que o valor da remuneração de um professor. E mais: valor bem abaixo do piso salarial profissional nacional.
Essa é a primeira das muitas perdas que o projeto enviado por Allyson Bezerra vai provocar na carreira dos supervisores. Enquanto o prefeito mente que está propondo melhorias para os trabalhadores, na prática, está retirando direitos e negando conquistas.