“Resistir aos desafios impostos pela pandemia, a crise econômica e aos ataques do governo Bolsonaro”. Essa foi a afirmativa que ressuou entre os participantes do Décimo Sexto Congresso Estadual dos Trabalhadores e das Trabalhadoras em Educação Pública do Rio Grande do Norte. Durante o evento, as reflexões giraram em torno das crises econômica, social e política e de como elas impactam na educação.
O congresso foi realizado no período de 10 a 12 de dezembro. Foram três dias de debates e reflexões, com a Educação em evidência.
O Congresso é a maior instância de deliberação do Sindicato e acontece a cada quatro anos; um momento de discussão e aprovação de mudanças estatutárias que terão validade por um quadriênio (2022 a 2025).
Participaram do Congresso delegados representantes das escolas da Rede Pública Estadual e Municipal e das Diretorias Regionais Estaduais da rede de ensino do RN.
Os presentes refletiram acerca do espaço que as mulheres lutam diariamente para ocupar numa sociedade machista e patriarcal e as lutas travadas pelos gays, lésbicas, transexuais e negros para enfrentar o preconceito.
Também foram destacados os ataques à educação e aos seus trabalhadores, o desmonte das políticas educacionais, o direcionamento para um ensino mercadológico voltado a uma determinada parcela da população, os retrocessos impostos pelo Governo Bolsonaro e as perspectivas no movimento sindical na atual conjuntura.
Tudo isso sob o entendimento de que hoje o Brasil está nas mãos de um Governo com traços fascistas, que abomina os segmentos abordados pela Mesa.
O evento aconteceu no Mardunas Centro de Eventos, em Nísia Floresta. Na ocasião, a categoria debateu temas como: política educacional; política sindical; e políticas afirmativas, direcionadas aos direitos humanos, diversidade, justiça social e inclusão.
Nosso e-mail: redacaobocadanoite@gmail.com
