Não resta dúvida de que uma quadrilha tramou, durante 4 anos, instituir uma Ditadura no Brasil. A tentativa da abolição violenta do Estado democrático de direito seria consumada em 8 de janeiro de 2023, data em que vândalos e terroristas invadiram as sedes dos três poderes em Brasília, e depredaram o patrimônio público, machucaram pessoas e promoveram um verdadeiro quebra-quebra na capital federal.
O processo que apura as responsabilidades por esses crimes está sendo conduzido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que, a partir de denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) tornou réus o ex-presidente Bolsonaro (PL) e mais sete militares, entre eles o coronel Braga Neto, que foi candidato a vice-presidente derrotado nas eleições de 2022.
À medida que o processo judicial avança para punir os golpistas, correligionários do ex-presidente buscam a todo custo aprovar um projeto de anistia para livrar os criminosos da devida punição.
Ontem, o PL partido do ex-presidente, protocolou um pedido de urgência para o Projeto da Anistia, uma aberração inconstitucional.
Apesar do absurdo da proposta e de toda as ilegalidades que ele carrega, 4 deputados federais do Rio Grande do Norte o subscreveram: Benes Leocádio, Carla Dickson, General Girão e Sargento Gonçalves. Todos do PL.
Também apoiam a excrescência os senadores Rogério Marinho (PL) e Styvenson Valentim (PSDB). Estes dois inclusive vão visitar o general Braga Neto, um dos artífices do plano para matar o presidente Lula, o vice-presidente Alckmim e o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Apesar de terem sido eleitos num regime democrático, esses seis parlamentares estão ao lado de criminosos que quiseram acabar com a democracia no Brasil.
