Dinheiro aprendido com prefeito gaúcho poderia ser utilizado para financiar atos antidemocráticos, suspeita CPI

por Ugmar Nogueira
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O dinheiro apreendido com o prefeito de Cerro Grande do Sul, Gilmar João Alba, na última quinta-feira, 26/8, poderia ser utilizado para financiar atos antidemocráticos de apoio ao presidente Bolsonaro (sem partido).  A suspeita está sendo levantada por membros da CPI da Pandemia.

“Tudo indica que esses valores seriam utilizados para financiar os atos do dia 7 de setembro contra a democracia”, destacou o senador Humberto Costa (PT/P), que solicitou ao presidente da comissão, senador Omar Aziz que oficiasse ao ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (ST) sobre o ato.

A Polícia Federal flagrou Gilmar Alba levando R$ 505 mil na bagagem de mão no Aeroporto d Congonhas (SP. O fato ocorreu na última quinta-feira (26).  O dinheiro foi encontrado armazenado em caixas de papelão durante a inspeção por raio X. De acordo com a PF, ao ser abordado, o prefeito disse, inicialmente, que não sabia o valor total transportado. Na sequência, teria dito que carregava R$ 1,4 milhão.

Conhecido como Gringo, João Alba, foi eleito no ano passado pelo PSL com pouco mais de 2 mil votos para comandar o município de 12 mil habitantes a 117 quilômetros de Porto Alegre. Na noite de terça-feira, 31/8, o chefe de gabinete da prefeitura, Leandro Guedes Dorneles, informou que o prefeito não decidiu se fará “manifestação pública para expor seu ponto de vista sobre o ocorrido”.

“Em virtude da dúvida sobre a origem lícita do numerário, o montante foi apreendido pela Polícia Federal, todavia, durante a contagem, foi constatado que a soma era de R$ 505.000,00 (quinhentos e cinco mil reais), contrariando as versões do passageiro”, informou a corporação em nota.

A PF informou que abriu uma investigação para apurar a origem do dinheiro. Em caso de irregularidade, Gringo poderá responder, entre outros crimes, por lavagem de dinheiro, na modalidade ocultação e crime contra o sistema financeiro nacional.

O transporte de dinheiro em espécie em território nacional, independentemente da quantia, não é crime, desde que a origem possa ser comprovada. O prefeito ainda não manifestou sobre o ocorrido. (Com informações do Zero Hora)

 

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