Há pelo menos três décadas, a cena se repetia: cerca de um quinto dos assentos da Assembleia Legislativa era ocupado pelos mesmos nomes. Vivaldo Costa (PV), Raimundo Fernandes (PSDB), Getúlio Rêgo (PSDB), José Dias (PSDB) e Nélter Queiroz (PSDB) se tonaram figurinhas mais do que carimbadas entre os eleitos ao parlamento potiguar.

Em 2022, houve uma quebra na rotina e 3 deles não retornarão ao Palácio José Augusto em 1 de janeiro de 2023: Getúlio Rêgo, que tentava o décimo primeiro mandato, e Vivaldo Costa e Raimundo Fernandes, que chegariam ao décimo mandato, não tiveram sucesso na disputa desse ano.

Permaneceram entre os eleitos José Dias, que vai para o décimo mandato e Nélter Queiroz, que irá para o nono mandato.

Velhos caciques da política potiguar, com eleições para outros cargos, como o de prefeitos de suas cidades de origem, além de terem conseguido emplacar parentes nessas disputas, Getúlio, Raimundo Fernandes e Vivaldo Costa foram aposentados pelo eleitor.

Dos três, quem pode alimentar algum sonho de seguir na Assembleia é Vivaldo Costa, primeiro suplente da Federação PT/PV/PC do B. Na Federação PSDB/Cidadania, o primeiro suplente é Ubaldo Fernandes.

Há não ser que haja muita engenharia política para que assumam mandatos, os três parlamentares podem estar encerrando suas carreiras políticas.

 

 

 

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