Escola Itinerante de Cordel oferece oficinas de cordel e xilogravura

Atividades acontecem nos dias 15 e 29 de março, no auditório da Estação das Artes

por Ugmar Nogueira
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A Comissão Mossoroense de Folclore e a Academia Mossoroense de Literatura de Cordel promovem neste sábado, 15/3, oficinas de cordel e de xilogravura. As atividades, que integram a Escola Itinerante de Cordel, acontecem no Auditório da Estação das artes Elizeu Ventania, das 8h às 12h.

A Escola Itinerante de Cordel é um projeto voltado à divulgação, promoção e trabalho da cultura popular regional nordestina pautada na oralidade, na escrita, no improviso, no repente.

“É uma ideia de poder mobilizar a cidade e região acerca da Lei 10.950, de 13 de julho de 2021, sancionada pela Governadora Fátima Bezerra”, destaca Marcus Vinícius, um dos idealizadores. Ele lembra que a citada lei estabelece, em seu artigo  1º, que “ficam instituídas diretrizes de incentivo e fomento à Literatura de Cordel nas escolas de rede pública e privada em todo o Estado do Rio Grande do Norte”.

O objetivo do projeto é trabalhar a linguagem do cordel como propósito de mobilizar, instigar, sensibilizar o público ouvinte para a importância dessa cultura tão nossa, no desejo de se fomentar a criação de grupos de leitores e produtores se cordéis nas escolas públicas e privadas que já têm a coldelteca, assim como instigar os demais ao consumo desse produto fruto do trabalho de cordelista desenvolvidos aqui nesse chão potiguar.

Serão dois dias de encontro: neste sábado, 15/3, com uma programação de degustar o cordel através de: leitura, declamação, roda de conversa, lançamento de livro, exposição do cordel e explanação teórico/poética sobre o cordel.

E no dia 29/3 será a parte de produção, de oficina de cordel, de xilogravura, de posse na AMLC, de trocas de experiências, de relatos de vivências poéticas com o cordel.

“Acreditamos que é uma largada para um novo tempo de visibilidade, de sair das entrelinhas, de traçar um caminho para que a arte da oralidade, da escrita, do improviso possam fazer parte da vida, da convivência entre os sujeitos sociais diversos”, acrescenta Marcus Vinicius.
O cordel porta na sua trajetória esse percurso de fazer sorrir, informar, ser vanguarda, se desmembrar em outros estilos, alongar bate-papos, enfim, tem essa sensibilidade estética de encantamento da arte que se adentra na subjetividade do ser, se faz de pertencimento e se aloja para ser multiplicado.

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