O União Brasil é o novo partido do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, então no Solidariedade. A filiação do jovem político é a última pá de cal no discurso de novidade com o qual Allyson conseguiu se eleger deputado estadual em 2018 e chefe do Executivo mossoroense em 2020.

Allyson pregou contra as oligarquias nas eleições nas quais participou. Além de criticar a velha política, posou como novo ao criticar os conchavos políticos, as velhas práticas dos caciques partidários e as reprováveis e já conhecidas manobras políticas e eleitoreiras.

O União Brasil é fruto da fusão entre PSL e Democratas. Os lideres dessas agremiações, inclusive do recém-surgido União, são suspeitos das mais reprováveis condutas políticas.

Luciano Bivar, ex-presidente do PSL, foi alvo da Polícia Federal (PF) no caso de uso de laranjas pelo seu então partido na ainda não explicada ilegalidade na aplicação de recursos do Fundo Partidário.

Na Bahia, o candidato de ACM Neto, expoente nacional do União Brasil, ao Governo do Estado em 2020, virou réu por crime na Lei de Licitações.

Presidente do diretório estadual do União Brasil no Rio Grande do Norte, o ex-governador e ex-senador José Agripino, fiador da filiação de Allyson Bezerra ao partido, responde a processo movido pelo Ministério Público Federal (MPF) pelos crimes de peculato e associação criminosa. Ele é acusado de manter funcionário-fantasma no Senado entre 2019 e 2016.

São fatos que mostram que foi para o espaço o discurso de Allyson de que está querendo fazer a nova e boa política. A prática mostra que ele optou pela velha e mais reprovável política.

 

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