A Comissão de Educação da Câmara Municipal de Mossoró define nos próximos dias quem será seu presidente. Compõem o colegiado os vereadores professor Francisco Carlos (Avante); Marleide Cunha (PT); Lamarque Oliveira (PSC); Costinha (MDB) e Didi de Arnor (Republicanos).
Ainda líder da oposição, o professor Francisco Carlos era até pouco tempo o presidente da citada comissão. Pelo perfil e pela forma como se comportou até então, é candidato a ser reconduzido ao posto.
Para isso,no entanto, não basta apenas as credenciais já citadas. É preciso que quem deseje ficar no cargo, inclusive Francisco Carlos, faça, entre outras coisas, um chamado à prefeitura para discutir como estão sendo investidos os recursos da educação. Dar ainda mais transparência ao que a gestão municipal apresentada como seu grande feito na área, o “Mossoró Cidade Educação”.
Assim como Francisco Carlos, quem deseja presidir a comissão precisa entrar no debate sobre a greve dos professores da rede municipal de ensino. Atualmente, na condição de defensora dos professores e do setor, apenas a vereadora Marleide Cunha tem agido publicamente.

Os demais seguem em silêncio ensurdecedor.
Uma greve de mais de uma semana na rede municipal de ensino, com mais de 8 mil alunos sem aula e não há uma manifestação pública dos demais vereadores da Comissão de Educação é de uma grande estranheza.

É necessário que se manifestem. A favor ou contra. Para atiçar ou para apaziguar. Para mediar ou para tomar partido. Nada. Em canto algum. Repetimos: apenas a vereadora Marleide Cunha tem feito jus à condição de membro da Comissão de Educação.

O futuro da  Comissão de Educação,  seja ele qual for, passa por essas questões.

 

One thought on “Francisco Carlos, a greve e o futuro da Comissão de Educação

  1. Uma escola, para educar bem os seus alunos, necessita de um espaço, ou seja a própria sede da escola; precisa de carteiras, quadro verde ou preto como antigamente ou mesmo, branco, como os mais modernos, onde escrevemos com canetas apropriadas.

    Para desempenhar bem a sua missão, sendo pública e de ensino fundamental, deve oferecer uma “merenda”, entre aspas, por ser muitas vezes a principal alimentação das crianças quando localizada em bairros periféricos onde a pobreza predomina.

    A escola precisa também, em muitos casos, do transporte escolar que leva os estudantes que residem distante para a sede do estabelecimento escolar.

    Também é necessário que a escola tenha uma equipe de servidores, auxiliares, para manter sempre o espaço limpo e organizado para o seu bom funcionamento.

    Mas a peça fundamental e altamente importante para que a escola cumpra com a sua missão nunca deixará de ser o professor, bem formado e informado mas, principalmente, bem remunerado.

    Sem o professor a escola não funciona. Podemos tirar todos os outros itens acima e o professor ainda conseguirá dar uma aula, talvez sem o mesmo brilho e atenção dos alunos, dispersos em outras preocupações, como a fome, o retorno a pé em uma grande e cansativa caminhada e até mesmo sem a atenção necessária pela falta das paredes que concentra suas atenções no professor sempre comandando a aula.

    Não entendo, até hoje, o porquê dos políticos que se negam a remunerar os docentes de forma justa, dentro da lei, e até usam recursos para colocar na mídia anúncios com informações truncadas e confusas para enganar os seus próprios eleitores.

    Fica aqui um apelo aos eleitores para nas próximas eleições escolher melhor seu candidato entre os postulantes ao cargo. Valorize a educação.

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