A gestão Allyson Bezerra (União Brasil) segue sua vingança contra os guardas municipais de Mossoró. As ações do município são cada vez mais violentas e ameaçadoras.
Inconformado com a resistência da categoria aos seus desmandos, maldades e falta de compromisso, o prefeito tem utilizado artilharia pesada contra esses trabalhadores.
A mais recente delas é a mudança de escalas, com alteração na carga horária de trabalho e consequente redução nos salários recebidos pelos guardas. Além de transferências arbitrárias de postos de trabalho.
Nesse quesito, a investida maldosa da gestão contra os guardas tem sido tão forte que alguns deles que não tem porte de arma estão sendo transferidos para equipamentos públicos onde há registros de casos de agressão.
Houve um caso em que uma guarda foi transferida por ser crítica à gestão municipal e o seu chefe imediato afirmou com todas as letras que ela estava sendo transferida simplesmente porque ele queria.
A gestão Allyson Bezerra também tenta criminalizar a guarda municipal.
Uma secretária municipal teria criado acusações falsas contra alguns membros da Guarda Municipal, com clara intenção de forjar uma sindicância.
A acusação seria de que esses guardas teriam ameaçado pessoas. Ao final, as “vítimas” negaram que tivessem sido agredidas ou ameaçadas e os guardas foram inocentados.
“Ao fim dessa sindicância, todos os que foram inocentados voltaram para o trabalho de rua, menos eu”, denuncia Héber Monteiro, que é membro do Sindicato dos Guardas do Rio Grande do Norte (Sindguardas/Regional de Mossoró), uma clara retaliação à atuação sindical de Monteiro e uma prática antissindical da gestão Allyson Bezerra.
O Sindguardas, que já denunciou as perseguições da gestão Allyson Bezerra ao Conselho Estadual de Direitos Humanos, está acionando o seu departamento jurídico para providências legais contra as novas arbitrariedades.
O Boca da Noite tentou a gestão municipal sobre as denúncias, mas o assessor da Secretaria Municipal da Defesa Social e Segurança, não respondeu aos nossos questionamentos.
Nós também ligamos para o comandante da Guarda Municipal, GCM Tiago Fernandes, mas ele não atendeu nossa ligação nem respondeu nossas mensagens.
Cabe a cada um dos perseguidos e humilhados fazer chegar a cada canto da cidade, no Estado, país e exterior as atrocidades dessa gestão. Estou fazendo minha parte, enquanto funcionária que levou calote de 14,95% e foi chamafa de vagabunda. A justiça de Deus não falha.
Inclusive eu sou uma das pessoas perseguidas pelo comandante por sempre ter batido de frente com os seus desmandos. Ele me retirou da Patrulha Maria da Penha, mesmo contra vontade do inspetor e da coordenadora do projeto, e me colocou em um posto de 6 horas, que deveria ser preferencialmente, conforme nosso PCCR em horário comercial que seria de 06:00 às 12:00, e ele me colocou numa escola com alto índice de violência com alguém sem porte, e eu sendo mulher, que apesar de ser da segurança pública, tem sim maior vulnerabilidade que um homem. Destacando ainda que a intenção dele foi atingir pessoalmente minha vida financeira, onde terei uma perda de em torno de pouco mais de m reais.