A organização social é um dos pilares da democracia. É sustentáculo da liberdade. É força-motriz da resistência.
É com ela que os absurdos são denunciados, os abusos são cessados e os tiranos são depostos.
A organização social como instrumento de busca pela melhoria coletiva é um dos mais belos primados da humanidade.
Grupos de mães, clubes de serviços, associações comunitárias, grupos de jovens, grêmios estudantis, estão aí algumas das formas mais comuns de organização. Reconheça-se que, com poucas exceções, eles andam meio sumidos. Ou andavam.
Na última quinta-feira, estudantes da Escola Municipal Antônio Fagundes denunciaram atrocidades da gestão da escola para impedir que criassem um grêmio naquela unidade de ensino. Mesmo com o poder público tentando impedir, meninos e meninas, moças e rapazes foram até o fim em seu intento.
No dia seguinte, a reação da gestão municipal foi ainda mais atroz: impediu que os estudantes tivessem acesso à escola. Vejam só: a gestão Allyson Bezerra, que já havia impedido professores e funcionários de trabalhar, impediu estudantes de estudar.
Os brioso jovens, no entanto, não se deram por vencido, embora sejam eles os grandes vencedores: foram em ato coletivo protestar na Secretaria Municipal da Educação (SME).
Não poderiam dar melhor exemplo: aos demais colegas, de que é preciso lutar. À gestão da escola, que é necessário resistir. Ao secretário de Educação, de que nenhum cargo vale a nossa dignidade.
A Mossoró: de que um ditador dá as cartas na cidade, e que todos precisam lutar para se livrar de suas amarras.


1 comentário
O gestor escolar não tem que intervir na luta dos estudantes ao Grêmio Estudantil,pois eles têm objetivos claros sem balbúrdias no colégio façam reunião com os mesmos,daí sairá aproposta do Grêmio e o gestor irá fazer reunião com toda equipe.