Os criminosos bolsonaristas e a mídia passa-pano

por Ugmar Nogueira
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Um homem armado invade uma festa de aniversário. Pessoas celebrando a vida. Brindando a paz e a esperança porque é isso que motiva qualquer festa de aniversário.
O homem mostra incômodo com o tema. Balela. Ele não aceita é que estejam todos festejando o futuro de esperança que se avizinha.
Tomado de ódio, incitado por um ensandecido, inconsequente e criminoso discurso da maior autoridade do país, se empodera para fazer o mal.
Não foi convidado porque ninguém chama bandidos para festa de paz. Mesmo que ele vista farda. Armado, bestializado, entra atirando contra o aniversariante.
A vítima fatal era o alvo principal, mas ele queria matar mais. Queria matar todos. Queria impedir que a paz, a alegria e o amor reinassem.
Os testemunhos que se tem sobre o episódio é que Marcelo Arruda, o guarda que foi alvo do besta-fera, mesmo baleado, conseguiu reagir e atingiu o agressor. Foi o que evitou que a tragédia fosse maior.
Não se tem crime político. Se tem um assassinato por motivo torpe. Por motivação fútil. Mas por encorajamento oficial. De uma grande autoridade.

Não dá pra tergiversar. Não há outra definição: Jorge Rocha Guaranho, o matador, é um criminoso, terrorista, bandido, homicida. E bolsonarista.

Inicialmente, publicou-se o fato como que os dois tivessem morrido. Isso fez com que se diminuísse o impacto do gesto selvagem do homicida Jorge Guaranho, e se abrisse espaço para que parte da mídia começasse a passar pano para o criminoso bolsonarista. Como sempre faz quando um bolsonarista comete um crime. Seja qual for.

Foi assim com os policiais que torturaram e mataram Genivaldo de Jesus. Foi assim com o procurador que espancou a colega de trabalho. E será assim com todos os que indignamente seguirem respondendo ao apito do cachorro do genocida.
Infelizmente, ao que parece, a investigação também não será isenta. Com isso, se construirá versão para ser difundida pela mídia passa-pano e para o criminoso se sentir cada vez mais empoderado com a falta de punição que parece lhe estar reservada. Até quando?

 

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1 comentário

José Barbosa de Assis 11/07/2022 - 19:00

Esse “cidadão” invade o domicílio de outro investido de ódio, é o estigma do bolsonarismo que assola o país.
“Que país é esse”?

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