A gestão Allyson Bezerra (União Brasil) está nas cordas. Pode demorar, mas no ritmo que está, chegará à lona, embora, dificilmente ficará em nocaute. Mas a cada dia, novos escândalos deixam o discurso fragilizado e ameaçam a popularidade do prefeito. Caos na saúde, contratos milionários mal-explicados, protestos de alunos, humilhação a servidores, apropriação indevida de direitos dos trabalhadores, autoritarismo e perseguições são alguns dos fatos que se repetem diariamente.
O caso mais recente que abalou a gestão foi a divulgação, feita em primeira mão pelo Boca da Noite, da reprovação das contas da Saúde pelo Conselho Municipal de Saúde (CMS). O governo municipal tem corrido para conter o prejuízo que o fato está provocando em sua imagem.
O fato é tão grave que a gestão não dá um “pio” sobre o assunto. Mas se engana quem pensa que nada tem sido feito pelo prefeito e seus auxiliares para “estancar” a sangria.
Ao mesmo tempo em que realiza “caça às bruxas” para tentar descobrir quem vazou a informação, a gestão Allyson Bezerra “requenta” pautas antigas para tentar abafar o escândalo.
Contando com a “generosidade” do setor “passa pano” da mídia mossoroense, a prefeitura usou a “antecipação do pagamento do décimo terceiro salário” como grande fato a ser divulgado. O detalhe é que o décimo terceiro salário é pago na data de aniversário do servidor. A tal antecipação, portanto, não passa de embuste.
Embuste também é a outra pauta com a qual a gestão Allyson Bezerra tenta alimentar a mídia para que os mossoroenes esqueçam a gravidade da não aprovação das contas: a climatização das escolas. A gestão Allyson Bezerra toca esse serviço a conta gotas, para ter mídia a seu favor sempre que um escândalo estoura. Para sua sorte, Mossoró tem quase 100 unidades de ensino.
Imagem: Getty Images