Ugmar Nogueira
“Vamos tirar Fátima”, disse um. “É preciso se unir para tira Fátima”, bradou outro”. Assim se resumem os discursos dos que montaram palanque hoje para tentar construir uma candidatura ao Governo do Estado.
Essas falas foram pronunciadas por Fábio Dantas e Fábio Faria. Ou foram ditas por Fábio Faria e repetidas por Fábio Dantas. Não faz diferença. O sentido é o mesmo. O propósito é o mesmo e o DNA político recente de ambos é o mesmo: o fracasso.
Dantas foi vice-governador na gestão Robinson Faria. Fábio Faria apoiava a mais fracassada gestão que se tem notícia em toda a existência do Palácio Potengi e que era comandada por seu pai.
Nenhum dois dois tem um projeto para apresentar. Uma experiência para demonstrar, um trabalho para se avaliar, uma ação para se comentar. Desprovidos dessas virtudes, não terão como sustentar qualquer discurso de mudança. Qualquer tentativa de melhoria. Serão apenas gritos. Palavras sem sentido porque dissociadas da realidade. Divorciadas da verdade. Separadas do bom senso.
Amparados em fake news, Fábio Faria e Fábio Dantas não apresentaram uma proposta. Só mentiram. Só atacaram. Só distorceram fatos. E claro, com aquela força, aquela firmeza, aquele sentimento que somente os que discriminam mulheres são capazes de expressar.
Agora é o período de pré-campanha – se é que isso existe. Até outubro, Fábio Dantas e Fábio Faria precisarão melhorar seus discursos. Pode até parecer que tenham feito crítica, mas hoje, pela forma como se comportaram, parece que foi só machismo mesmo.
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