A gestão Allyson Bezerra (União Brasil) está no seu último ano. Para a educação de Mossoró, foi a pior gestão de toda a história. Muitos são os exemplos de como o prefeito relegou o setor ao caos.

Após uma condução desastrosa pela professora-doutora Hubeônia Alencar, o prefeito optou por outro professor, também doutor. E tudo continua como antes. O atual titular da pasta chegou mudo e segue calado.

Enquanto o secretário segue “pastorando” os documentos da Secretaria Municipal da Educação, o prefeito conduz o setor com mão de ferro, perseguindo, silenciando, negando direitos e dando calotes.

O Boca da Noite recebeu relatos de pessoas que foram perseguidas, com ameaças nas escolas para silenciar diante de problemas, como ocorreu nas Escolas Municipais Dinarte Mariz (cuja reforma demorou anos) e Ronald Pinheiro (que ainda está em obras), além da Unidade de Educação Infantil Maria Dolores Fernandes, cujo teto caiu.

Especialista em criar narrativas fantasiosas, a gestão não aceita que se faça contraponto às suas postagens com meias verdades e algumas mentiras inteiras.

Ontem, por exemplo, o prefeito bloqueou o professor Rômulo Arnaud porque este lembrou ao gestor, numa postagem nas redes sociais, que ainda não foi pago o reajuste do piso salarial de 2023, cujo percentual foi de 14.95%.

A prefeitura também bloqueou os comentários dos professores durante a transmissão da abertura da jornada pedagógica de 2024, feita remotamente porque o teatro reformado recentemente ao custo de R$ 3 milhões pegou fogo.

Além do calote do reajuste do piso de 2023, o prefeito também está se recusando a pagar a diferença do décimo terceiro salário do ano passado.

Na negação dos direitos, a gestão engavetou os pedidos de promoção horizontal (por tempo) e vertical (por titulação). Há casos, denunciados por professores ao Boca da Noite, de gente que concluiu mestrado há mais de um ano e não foi publicada a sua progressão. As licenças também não estão sendo concedidas. “Estou concluindo um Doutorado e até hoje não foi publicada a licença para cursar pós-graduação”, denuncia um docente, sob anonimato.

A gestão Allyson Bezerra trata a educação com descaso, inclusive mantendo, com fins eleitorais, mais de 1.500 professores temporários, com contrato de trabalho precarizado, baixos salários e quase nenhum direito.

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