Na tarde desta quarta-feira (09), a Câmara Municipal de Mossoró foi palco de uma audiência pública que deveria promover um debate sério e qualificado sobre a educação especial na perspectiva da educação inclusiva. No entanto, o que se viu foi uma tentativa clara do prefeito Allyson Bezerra (UB) de esvaziar o espaço democrático e transformar o evento em um verdadeiro circo.
O gestor, mais uma vez, lotou as dependências com ocupantes de cargos comissionados para tumultuar a sessão. Domesticados pela gestão, os comissionados causaram verdadeira baderna e impediram a ampla participação da sociedade civil, educadores e ativistas da causa da educação inclusiva. A presença em bloco dos cargos comissionados teve como objetivo blindar o programa municipal Incluir — alvo de críticas por sua abordagem superficial e por promover a precarização do ensino de pessoas com deficiência e autismo nas escolas.
Enquanto o discurso oficial tenta vender o Incluir como uma política de avanço, a realidade nas escolas mostra o contrário: falta de profissionais qualificados, ausência de estrutura adequada e negligência com os princípios da educação inclusiva. O programa, ao invés de incluir, marginaliza ainda mais quem precisa de políticas públicas sérias e efetivas.
O uso da máquina pública para defender um projeto ineficaz, por meio de ações ensaiadas e ocupação política de um espaço que deveria ser plural, é um desrespeito à população e à luta histórica das pessoas com deficiência e autismo por inclusão de verdade. (Informações e imagem: Mossoró Realista)
Ditador
O prefeito Allyson Bezerra (UB) segue em seu projeto de tranasformar a gestão de Mossoró é um feudo de sua propriedade. Aos poucos, o gestor vai aumentando seu poder sobra as instituições – principalmente sobre a Câmara Municipal – e aprovando projetos que o tornam um autoritário.
Além de propor a criação de um órgão para intimidar adversários, a reforma administrativa enviada por Allyson ao Legislativo prevê a exclusão do Conselho Municipal de Cultura da estrutura da Secretaria Municipal de Cultura (agora subordinada diretamente ao prefeito).
Sem o conselho, Allyson pretende sufocar cada vez mais os artistas que lhes são críticos, além de reduzir ainda mais a transparência sobre os atos praticados pela pasta.
Foi também através da Secretaria Municipal de Cultura que a prefeitura repassou, em 10 de janeiro deste ano, verba (conforme extrato que ilustra essa matéria) para uma igreja evangélica da cidade, em clara afronta à Constituição Federal, já que o Estadoi é laico, sendo vedada a promoção, por entes públicos, de eventos religiosos de apenas uma determinada religião, como vem fazendo Allyson Bezerra.
Reforma administrativa de Allyson: mais poder para o prefeito e estrutura contra adversários
O prefeito Allyson Bezerra (UB) enviou à Câmara Municipal um projeto de lei modificando a estrutura da prefeitura de Mossoró. Ao custo anual de R$ 8 milhões, as mudanças vão além da criação de secretarias e subsecretarias e do aumento – mais um – no número de cargos comissionados.
A proposta concentra cada vez mais poder nas mãos do engenheiro Allyson Bezerra. Tanto no número cada vez maior de pessoas atuando na prefeitura sob portarias, fazendo o que o prefeito quer e se recusando a fazer o que a prefeitura precisa fazer. Às vezes, as necessidades do povo são antagônicas com os interesses do prefeito (confirme aqui e aqui).
A concentração ainda maior de poder advém também da vinculação de algumas pastas ao prefeito. É o que acontece, por exemplo, com a Secretaria Municipal de Comunicação Social (SECOM), agora, conforme a lei a ser votada pelo Legislativo, “subordinada diretamente ao prefeito de Mossoró”. Ou seja, a vergonha que já acontecia de fato será legitimada por direito.
O prefeito está propondo a criação do Gabinete de Segurança Institucional Municipal (GSIM), “destinado a planejar, coordenar, controlar, fiscalizar e sistematizar os procedimentos, ações e serviços de segurança institucional”. Não é apenas a megalomania de Allyson que está em jogo quando ele decide criar um órgão semelhante ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. A definição das demais ações e atividades do tal GSIM dá uma noção exata do que realmente pretende o prefeito.
Entre as demais tarefas que caberão ao GSIM, está a elaboração e aprovação de programa destinado à capacitação de agentes de controle e manipulação de informações. O prefeito parece pretender montar uma estrutura para monitorar e espionar os cidadãos mossoroenses, especialmente aqueles que ousem fazer qualquer crítica ao filhote de ditador que dá as ordens no Palácio da Resistência.
Obviamente que a proposta será aprovada pela Câmara Municipal, onde o prefeito tem ampla maioria. Ontem, inclusive, já tinha vereador governista utilizando as redes sociais para “passar pano” para o prefeito, apresentando o projeto como um grande feito, quando na verdade na mais é que ampliar o cabide de empregos em que a prefeitura de Mossoró se tornou.
Comandando a prefeitura de centímetro a centímetro, sem que ninguém tenha autonomia para nada; controlando a Câmara a ponto de indicar quase todos os ocupantes de cargos em comissão, inclusive de gabinetes de vereadores, Allyson concentra cada vez mais poder, um risco para o sistema democrático – em qualquer nível – onde deve prevalecer a correlação de forças. Com o GSIM, Allyson será de vez um gestor plenipotenciário, como gosta de definir um jornalista da cidade, e que hoje figura como um dos principais conselheiros do gestor. Tudo de forma legal, como sempre fazem os tiranos mais cruéis ao longo da História.
Preocupante, absurda, inaceitável e criminosa a manobra que está sendo feita pelo prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil) para destituir da presidência da Câmara Municipal o vereador Lawrence Amorim (PSDB). É a coisa mais abjeta que um agente público possa ao menos imaginar, quanto mais por em prática.
Para alguns talvez a canalhice soe como jogada política, mas não é. É tirania. É intromissão indevida em outro poder. É a torpe tentativa de tornar ainda mais servil o Legislativo. É reduzir a nada um poder que tem, entre suas funções precípuas, fiscalizar o Executivo. Principalmente num momento em que tantas denúncias de corrupção na gestão Allyson Bezerra esteja vindo à tona.
É necessário que Mossoró, terra da resistência e da liberdade, diga não a essa truculência de Allyson.
Não importa que haja brechas, o que os advogados palacianos encontrem meios de efetivar o crime tentado por Allyson, porque se isso acontecer será a maior vergonha da história de Mossoró.
Que os vereadores governistas mostrem que não são servis ao poder, que não se rendem às investidas ditatoriais do prefeito. Que não aceitam uma intromissão tão indigna de um ser tão mesquinho.


Bomba: Prefeito Allyson Bezerra “pede a cabeça” de presidente de fundação em Mossoró
O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil) segue sua sanha de fazer política com o fígado. O gestor municipal, na sua habitual incapacidade de ser contrariado, está agindo com muita força e com muita raiva nos partidos e pessoas que não estão aceitando o seu ultimato no que se refere à montagem das chapas que disputarão as vagas da Câmara Municipal.
A vítima da vez é o ex-vereador Jório Nogueira, atual presidente da Fundação Aldenor Nogueira.
A Fundação leva o nome do radialista Aldenor Nogueira, é pai do ex-parlamentar.
Entenda o caso – O irmão de Jório, Jailson Nogueira, ocupa um cargo em comissão na Secretaria de Segurança.
Jailson foi candidato a vereador em 2020 e ficou na primeira suplência de Wigines do Gás. Ocorre que, mesmo estando ocupando cargo na gestão atual, Jailson se filiou ao PL, que até então era aliado do prefeito.
Allyson fez diversas tentativas para tirar Jailson do PL e não conseguiu.
Após seu insucesso, o prefeito achou melhor se vingar do seu irmão Jório Nogueira que está à frente da Fundação.
Para consolidar sua vingança, o prefeito solicitou ao presidente da Câmara, Lawrence Amorim, que fizesse a exoneração de Jório.
O presidente do Legislativo teve uma conversa com Jório ao meio dia desta terça-feira, quando o comunicou do pedido de Allyson. Resta saber se Lawrence vai cumpri-lo.
Importante lembrar que Jório foi vereador em três legislaturas tendo, inclusive, em uma delas, presidido a Câmara de Mossoró.
Perseguição, calotes, silenciamento e negação de direitos: o legado da gestão Allyson para a educação
A gestão Allyson Bezerra (União Brasil) está no seu último ano. Para a educação de Mossoró, foi a pior gestão de toda a história. Muitos são os exemplos de como o prefeito relegou o setor ao caos.
Após uma condução desastrosa pela professora-doutora Hubeônia Alencar, o prefeito optou por outro professor, também doutor. E tudo continua como antes. O atual titular da pasta chegou mudo e segue calado.
Enquanto o secretário segue “pastorando” os documentos da Secretaria Municipal da Educação, o prefeito conduz o setor com mão de ferro, perseguindo, silenciando, negando direitos e dando calotes.
O Boca da Noite recebeu relatos de pessoas que foram perseguidas, com ameaças nas escolas para silenciar diante de problemas, como ocorreu nas Escolas Municipais Dinarte Mariz (cuja reforma demorou anos) e Ronald Pinheiro (que ainda está em obras), além da Unidade de Educação Infantil Maria Dolores Fernandes, cujo teto caiu.
Especialista em criar narrativas fantasiosas, a gestão não aceita que se faça contraponto às suas postagens com meias verdades e algumas mentiras inteiras.
A prefeitura também bloqueou os comentários dos professores durante a transmissão da abertura da jornada pedagógica de 2024, feita remotamente porque o teatro reformado recentemente ao custo de R$ 3 milhões pegou fogo.
Além do calote do reajuste do piso de 2023, o prefeito também está se recusando a pagar a diferença do décimo terceiro salário do ano passado.
Na negação dos direitos, a gestão engavetou os pedidos de promoção horizontal (por tempo) e vertical (por titulação). Há casos, denunciados por professores ao Boca da Noite, de gente que concluiu mestrado há mais de um ano e não foi publicada a sua progressão. As licenças também não estão sendo concedidas. “Estou concluindo um Doutorado e até hoje não foi publicada a licença para cursar pós-graduação”, denuncia um docente, sob anonimato.
A gestão Allyson Bezerra trata a educação com descaso, inclusive mantendo, com fins eleitorais, mais de 1.500 professores temporários, com contrato de trabalho precarizado, baixos salários e quase nenhum direito.

Pouco a pouco o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil) vai mostrando sua verdadeira face e provando, a cada novo gesto, igualando seus atos aos gestores mesquinhos, autoritários, perseguidores e antidemocráticos.
O gestor mossoroense não aceita conviver com o contraditório, traço típico dos ditadores, fascistas e absolutistas.
O prefeito não gostou de um comentário feito pelo professor Rômulo Arnaud cobrando o pagamento do reajuste do piso salarial docente do ano passado, numa postagem feita pelo gestor para se vangloriar de ter sancionado, depois de quase uma semana, o percentual desse ano, de 3,62%, e bloqueou o docente em uma rede social.
Como toda a cidade sabe, Allyson deu um calote nos docentes em relação aos 14.95% de reajuste a que os profissionais da educação fizeram jus em 2023. Como não gosta de ser contratriado e/ou cobrado, Allyson adotou o gesto desesperado de boquear Rômulo, mostrando sua personalidade perturbada e autoritária.
Rômulo revelou o bloqueio feito pelo prefeito em suas redes sociais.
Rômulo Arnaud é uma referência na luta pela valorização da educação e dos educadores. Além de ser professor das redes municipal e estadual de ensino, ele é da direção executiva do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (SINTE/RN).
O ato tacanho se soma ao uso nada democrático das redes sociais da prefeitura, em que a gestão só mostra os comentários elogiosos, silenciando as críticas e escondendo as manifestações de insatisfação dos mossoroenses. Na maioria da vezes, as postagens são fechadas para comentários, sobretudo quando já estão cheias das menções positivas feitas por quem é da gestão ou aliada a ela.
O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil) segue com sua insaciável sanha ditatorial. O gestor mossoroense vem buscando censurar todo e qualquer órgão de imprensa que veicule qualquer notícia que não seja do seu agrado.
Na ação que move contra o Boca da Note, que publicou matéria baseada em dados retirados do Portal da Transparência, o prefeito colocou no polo passivo do processo judicial mais cinco órgãos de imprensa.
Estão sendo interpelados judicialmente o Blog do Barreto, o Blog do Aclecivam Soares, o Blog do João Marcelino, o Blog Alex Silva e o Blog Grande Ponto.
De acordo com petição apresentada pelos advogados do prefeito, esses blogs replicaram a matéria publicada pelo Portal na Boca da Noite.
O “inquestionável” e “incriticável” Allyson se volta agora contra a liberdade de imprensa
* Caio César Muniz
Não bastava os sindicatos e sindicalistas, o todo poderoso Allyson, do alto do seu trono, inquestionável, incriticável, agora voltou a sua metralhadora giratória contra a imprensa mossorense, mais especificamente contra o blog Boca da Noite, capitaneado pelo radialista Ugmar Nogueira e o Márcio Alexandre.
Uma das últimas trincheiras sem amarras com o gestor municipal, com textos irretocáveis de Márcio, eles fizeram recentemente o básico do jornalismo independente: apuração de fatos. Onde? No Portal da Transparência da Prefeitura Municipal de Mossoró.
Lá, encontraram indícios de superfaturamento na locação de veículos por parte da administração pública local, fizeram prints das telas do dito Portal, ou seja, não criaram as imagens, não as inventaram. Publicaram.
Como é sabido até pelo mais leigo dos leitores, aquele ou aquela que se sente ofendido com qualquer publicação jornalística, tem direito de resposta, sendo esta em igual destaque da matéria veiculada inicialmente.
Jornalista experiente na imprensa mossoroense, Márcio fez o que qualquer bom profissional faz: pediu posicionamento mais de uma vez à comunicação do Executivo mossoroense, mas, como já se tornou praxe, a comunicação palaciana não atende “adversários” do prefeito.
Assim, recorreu o “justiceiro” Allyson, a ela, que tem sido uma verdadeira mãe pra ele. A Justiça, que mais uma vez, o atendeu de pronto e mandou silenciar a matéria publicada, mesmo com todos os espaços ofertados ao prefeito para defender-se das informações colhidas no Portal da Transparência da Prefeitura Municipal de Mossoró.
Tempos difíceis vive Mossoró, onde a palavra agora tem que seguir o mesmo tom de quem tem a poderosa caneta de gestor e não abaixa a cabeça para suas vontades. Onde a grana fala mais alto e quem ousa levantar a voz, corre perigo.
Ao portal Boca da Noite, a nossa total solidariedade, enquanto podemos ainda ser solidários, antes que nos imponham também mordaças.
* Jornalista e poeta
Imagem: Getty Imagem
* Márcio Alexandre
O jornalismo sério, ético e verdadeiro virou uma atividade de risco.
Nos tempos atuais em que reputações são trucidadas no Tribunal eletrônico dos calhordas, levar à sociedade verdades que precisam ser ditas é arriscar-se.
Nós do Portal Na Boca da Noite sofremos, desde 1 de janeiro de 2021, as campanha mais sórdidas, os ataques mais desleais, as investidas mais desonestas. Físicas e virtuais. Fomos eleitos como inimigos número um do Gabinete do Ódio mossoroense.
Sempre que denunciamos contratos milionários mal explicados, toda vez que cobramos explicações de atos pouco transparentes e cada vez que desmascaramos atrocidades travestidas de bondades, o fascismo atroz instalado no poder age contra nós. De forma violenta. De maneira virulenta. Com requintes de maldades.
Muitas vezes com bobocas lançando indireta e babões agindo diretamente, tentando, entre outras coisas, carimbar nossas matérias com o selo de fake, mesmo que sejam eles quem deturpem os fatos.
Nosso site já sofreu os mais diversos ataques e nossa honra é atacada quase diariamente. Tentam até mesmo convencer patrocinadores a desistirem de manter suas marcas em nosso portal. Tudo sem sucesso.
Agem sempre nas sombras. Típico dos covardes. Comum aos canalhas. Próprio dos patifes.
Não nos calarão. Jamais nos amendrontarão. Nunca nos desencorajarão. Mesmo que não desistam de tentar nos censurar, não nos dobraremos à covardia dos tiranos.
Restou aos pulhas a arma mais abjeta usada pelos canalhas com poder: tentar enganar o Judiciário para calar nossa voz.
Sim, fomos acionados judicialmente pelo prefeito Allyson Bezerra (União Brasil). E nos causou surpresa que ao tentar nos calar, o gestor mais se acusou do que se defendeu. Sobretudo porque não o acusamos de nada.
Também foi com surpresa que constatamos que mesmo que somente hoje tenhamos sido notificados oficialmente sobre a demanda, desde semana passada que blogs, perfis de rede social e órgãos de comunicação (?) com estreita ligação com o poder se apoderaram de uma informação que ainda não era pública para, publicamente, tripudiar do Boca da Noite.
O fizeram porque, liminarmente, a Justiça decidiu pela suspensão da matéria em que questionamos os valores elevados pagos pela prefeitura por aluguéis de carros à disposição do prefeito.
Ressalte-se que foi uma decisão preliminar para evitar que o prefeito sofra o prejuízo da demora. Tiramos provisoriamente a reportagem do ar embora tenhamos dito apenas que a gestão municipal tenha empenhado um valor milionário pra pagar os citados aluguéis e que já tenha pago uma grande parte da referida montanha de dinheiro previamente empenhada.
Surpresa ainda maior é que o prefeito tenha se recusado a dar a versão oficial dos fatos no mesmo dia em que a matéria foi ao ar e tenha recorrido à Justiça, mesmo que o Boca da Noite insista recorrentemente para que se manifeste sobre os assuntos que dizem respeito à municipalidade e sobre os quais escrevemos.
Mais ainda: que a Secretaria Municipal da Comunicação evite responder aos nossos repórteres como se fosse prerrogativa de uma gestão pública escolher a quem deva responder.
Suspendemos a publicação porque vemos as determinações dos poderes constituídos como soberanas e que, quando possível, devem ser questionadas pelos meios e maneiras disponíveis legalmente.
Não agimos ao arrepio da lei. Não construímos narrativas fantasiosas. Não usamos de subterfúgios para não cumprir decisões e mandamus.
Cumpriremos o que a Justiça determinou até que consigamos decisão em contrário no mesmo pretório.
Até lá, seguiremos fazendo o que nos cumpre enquanto instrumento a favor dos que não tem voz, fiscalizando em nome de todos e denunciando em nome e em respeito ao Estado Democrático de Direito, esteja no poder um “humildezinho” ou um pobre-diabo. Apesar de sabermos que talvez tenhamos que comer o pão que o cão amassar. Esteja ele tramando nas trevas ou enganando nos púlpitos.
Enfrentar o fascismo horripilante, o horror incessante, o autoritarismo criminoso e os regimes incriminantes é sempre tarefa de risco. Especialmente para quem pratica o jornalismo sério, ético e de verdade.
* Jornalista
