Os professores das redes municipais de ensino cujos prefeitos estão se recusando a cumprir a lei do Piso Salarial Profissional Nacional do magistério preparam ações de protesto contra essa decisão dos gestores.
Cumprindo orientação da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Rio Grande do Norte (FETAM/RN), os profissionais da educação dessas cidades se articulam e em alguns casos já decidiram o que será feito. Durante esse mês de fevereiro, serão muitas as ações.
Em Baraúna, onde a prefeita Divanize Oliveira (PSD) ofereceu um reajuste de 6%, muito distante dos 33,24% definidos pela lei, os professores deverão boicotar a semana pedagógica, prevista para ser realizada a partir do dia 15 deste mês.
Em Assu, cujo prefeito Gustavo Soares (PL) se mantém silente sobre cumprir o reajuste, os docentes não deverão iniciar o ano letivo.
Em Governador Dix-sept Rosado, os trabalhadores aguardam que o prefeito Arthur Vale (DEM) receba a diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Governador Dix-sept Rosado (Sindisexpm) para tratar sobre a questão. Ofício solicitando a audiência já foi protocolado, mas ainda não houve resposta.
Situação semelhante acontece em Umarizal, onde o prefeito Raimundo Nonato Dias (DEM), também tem optado pelo silêncio para se esquivar de cumprir a lei. O sindicato também aguarda que seja marcada a reunião.
Na última sexta-feira, 4/2, a FETAM/RN realizou Seminário sobre o Fundo de Manutenção de Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) onde os professores tiraram dúvidas sobre a forma de custeio da educação, chegando à conclusão de que há como os prefeitos cumprirem com o reajuste do piso docente.
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