Eleição não é santo, mas obra milagre. O adágio popular cai como uma luva em Mossoró. Depois de mais de 3 anos massacrando os professores, o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil) resolveu, de uma hora para outra, respeitar e conceder alguns dos mais importantes direitos da categoria e que ele negou durante quase toda a sua gestão.

Se no ano passado, Allyson se negou a conceder o reajuste do piso docente, não pagando nem mesmo com a pressão da greve dos trabalhadores, esse ano, nem a paralisação os profissionais da educação precisaram fazer. É bem verdade que os 3,62% são em percentual bem inferior aos 14.95% que estão sendo negados desde janeiro de 2023 aos docentes, mas ele concedeu esse ano.

Desde o primeiro dia da sua gestão que Allyson Bezerra se negava a publicar as progressões funcionais horizontais dos professores (o benefício garantido aos trabalhadores por tempo de serviço). A cada três anos de trabalho, os professores tem direito a avançar uma letra. Teve professor que tinha duas letras represadas. Semana passada, a gestão Allyson Bezerra publicou as progressões que estavam engavetadas.

No pagamento do salário do mês de junho, que foi antecipado para hoje, a gestão já pagou os vencimentos com valores atualizados a partir da nova classe em que cada profissional está enquadrado. Mesmo que tenha gente reclamando que ainda não teve o salário atualizado, muitos professores confirmaram que assim aconteceu.

Importante declarar que Allyson é inimigo declarado dos servidores (com direito, segundo denúncias, a polícia secreta para vigiar e punir) e tem especial predileção por massacrar os trabalhadores da educação. Como outubro é bem ali, o prefeito vem fingindo bondade.

 
 
 

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