Ugmar Nogueira
Os ex-gestores de equipamentos públicos de Mossoró que estavam nos referidos postos por meio de portarias de cargos comissionados estão enfrentando verdadeira via-crúcis na tentativa de voltar à ativa.
Muitos tem tentado chegar diretamente ao prefeito Allyson Bezerra (UB) na intenção de sensibilizá-lo para que proceda o mais rápido com a renomeação ou informe que não serão mais aproveitados na gestão.
Sem nenhuma consideração por qualquer um deles, o prefeito colocou um grande “cinturão” de proteção em torno dele. São muitos os que impedem que se tenha acesso ao gestor.
O que eles tem sabido é que não haverá vagas para todos os que já estavam. Os compromissos assumidos pelo prefeito com os eleitores dos vereadores preferenciais do Palácio da Resistência estariam sendo tratados com prioridade.
Apesar de o prefeito ter duplicado o número de cargos comissionados, esses compromissos e as promessas feitas aos que estão atuando no projeto de Allyson Bezerra de sua candidatura ao Governo do Estado (vide gabinetes eleitorais que estão sendo criados nas outras cidades) deve consumir grande parte das vagas. Vai ser difícil atender a todos. Como se diz no popular: Allyson tem muitas tampas, mas há mais de que o dobro de garrafas.
Para se ter ideia de como está a situação, há equipamentos públicos, como o Parque Municipal Maurício Oliveira, que só está funcionando porque estagiários que atuam lá estão fazendo atendimento mínimo a quem procura o espaço, como repassar informações,mesmo que minimamente.
Equacionar essa questão tem consumido tempo. Por isso, equipamentos sociais como escolas, Ueis, UBS’s, devem seguir sem gestores. No caso das escolas, em muitas, nem supervisores tem. Além disso, não estão na lista de prioridades da gestão.
Conta como dificuldade de atendimento aos comissionados a necessidade que o prefeito tem de nomear alguns concursados para dar satisfação à sociedade, que já percebeu a malandragem do gestor, que vem descumprindo os cronogramas dos certames.
Enquanto os ex-auxiliares seguem sofrendo com a indefinição, a população sofre com a não oferta de serviços. Exemplo disso é que as aulas tiveram seu início adiado. Apesar disso, não há garantia de que estejam nomeados até a próxima segunda-feira, 17/2, nova data para a qual o início das aulas foi agendado.
