Em seus primeiros minutos como deputado federal eleito e empossado, o Sargento Gonçalves (PL) já deu seu cartão de visita aos que o elegeram e para quem acha que ele pode surpreender.

A nossa bancada na Câmara Federal conta com apenas oito deputados. Desses, quatro são novatos: Fernando Mineiro (PT), Robson Faria (PL), Paulinho Freire (PL) e o próprio Sargento Gonçalves.

Recentemente, a governadora Fátima foi a Brasília e trouxe como expectativa a execução de diversas obras para o nosso Estado. Para isso se concretizar, ela conta com a bancada federal do Rio Grande do Norte.

Em apenas em um dos eixos de investimentos, está a quantia de R$ 243 milhões para obras de recuperação de rodovias federais no Estado, com destaque para a retomada e conclusão da Reta Tabajara, como já foi dito aqui no blog. Para tudo isso acontecer é preciso união das forças políticas do nosso Estado.

A pergunta que não pode calar é: o que esperar de um parlamentar que, 10 minutos após a sua posse, posou com uma cartaz com os dizeres “Lula Ladrão”? E que concomitante a isso fez o desprezível e criticável “gesto da arminha”?. Para piorar, o agora deputado federal ainda entoou o grito: “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”.

Não satisfeito com tamanha descompostura, Sargento Gonçalves afirmou também que as cenas eram apenas o começo da guerra.

O deputado ainda não observou que precisa unir forças e construir base eleitoral. Gonçalves foi eleito por força do cociente eleitoral e, também não se deu conta que o Brasil de 2018 não existe mais. Mais da metade da população brasileira fez o caminho da volta e corrigiu nas urnas e nas ruas os erros da eleição daquele ano.

O parlamentar mostra, todos os dias, nas suas redes sociais, o que ele acha da esquerda brasileira e derrama todo o seu ódio na figura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O parlamentar tem todo o direito de ter suas preferências eleitorais, mas precisa se dar conta também que agora é um deputado de um Estado que precisa continuar o seu crescimento.

Sargento Gonçalves terá 4 anos para mudar de postura e contribuir com o crescimento e desenvolvimento do nosso Estado. Não foi para destilar ódio por 48 meses que os eleitores decidiram tê-lo como representante. É preciso respeitar a vontade soberana de quem votou nele.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

De Volta ao Topo