Gás
O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Companhia Potiguar de Gás (Potigás), segue avançando na implantação do Polo Gás Sal, projeto estratégico para o desenvolvimento da região salineira potiguar. A obra já atingiu 26% de execução física, com mais de 10 quilômetros de gasoduto lançados ao longo da BR-110, no trecho entre os municípios de Mossoró e Areia Branca.
Além da rede de gasodutos, a construção da Estação de Regulagem de Pressão — estrutura necessária para garantir segurança e controle na distribuição do gás natural — também está em ritmo acelerado, com 59% de execução. A previsão é que a estação seja concluída no segundo semestre deste ano, juntamente com o atendimento ao primeiro usuário da nova rede de gás natural na região.
O Polo Gás Sal contempla a implantação de 53 quilômetros de gasodutos e representa o maior investimento já realizado pela Potigás: R$ 34,5 milhões. As obras tiveram início em janeiro deste ano e a conclusão está prevista para junho de 2026.
A chegada do gás natural canalizado à Costa Branca beneficiará não apenas as indústrias salineiras, mas também postos de combustíveis, comércios e residências, fortalecendo a economia local e atraindo novos empreendimentos. “É uma obra há muito tempo esperada, e a Potigás cumpre seu papel de interiorização de um energético mais sustentável e alicerce para atração de indústrias”, destaca Marina Melo, diretora-presidente da companhia.

Com os olhos do mercado voltados para Mossoró, a Capital do Onshore brasileiro, representantes do setor de petróleo, gás e energias participam da 9ª edição do Mossoró Oil & Gas Energy (Moge), um dos maiores eventos da produção onshore (em terra) da América Latina. A abertura oficial do evento, na terça-feira (26), no Expocenter da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), reafirma o papel estratégico do Rio Grande do Norte e o protagonismo do município de Mossoró no mapa do onshore nacional. Realizado pela Redepetro RN, o evento conta com o apoio do Sebrae RN e segue até a próxima quinta-feira (28), com programação que congrega conhecimento, inovação e oportunidades de negócios.
Envolta pelo clima de otimismo que domina o setor, a solenidade de abertura do evento lotou as dependências do Expocenter. Em seus discursos, especialistas e autoridades presentes à cerimônia ressaltaram a importância de Mossoró como um dos polos estratégicos para o fortalecimento do onshore no Brasil.
Ao relembrar o processo de fortalecimento das atividades do onshore na região ao longo dos últimos anos, o diretor superintendente do Sebrae RN, José Ferreira de Melo Neto, enalteceu o crescimento do evento e a importância de Mossoró como vetor de desenvolvimento do segmento.
“Desde os anos 90, apoiamos os negócios do petróleo em Mossoró. De lá para cá, esse povo viu o Riacho da Forquilha, o Estreito, o Canto do Amaro, viu a Petrobras anunciar investimentos, viu a Petrobras desinvestir. E nós, juntos, defendemos a privatização dos poços e a entrada dos produtores independentes, e essa coisa maravilhosa que vemos hoje, que é o Mossoró Oil & Gas, tornando essa cidade a capital do onshore brasileiro. E o evento reconhece a importância da cidade, progressista, pujante, que é protagonista no setor”, frisa Melo.
O diretor superintendente do Sebrae RN participou da abertura do evento ao lado do diretor Técnico do Sebrae RN, João Hélio Cavalcanti Júnior, e do diretor de Operações do Sebrae RN, Marcelo Toscano.
Em seu pronunciamento, o presidente da Redepetro RN, José Nilo dos Santos, destacou o potencial do RN e a força do onshore local dentro do contexto nacional.
“Mossoró foi o ponto de partida para a volta dos investimentos no onshore, com a chegada das operadoras independentes atuando nos campos maduros, e hoje a cidade concentra grandes investimentos, fazendo com que o município se consolide cada vez mais como uma grande referência no cenário nacional. Prova disso é esse evento grandioso, que reúne toda a cadeia produtiva na cidade de Mossoró”, pontua.
A edição deste ano reforça o protagonismo de Mossoró no cenário do onshore. Presente à abertura da feira, o prefeito do município, Allyson Bezerra (União Brasil), ressaltou a importância do evento para a economia local e regional, bem como para o fortalecimento do setor no Brasil.
“O Mossoró Oil & Gas Energy coloca nossa cidade no centro das atenções do setor energético, trazendo oportunidades para o desenvolvimento econômico e para a geração de empregos, e isso é muito significativo, tanto para nossa cidade quanto para toda a cadeia produtiva do petróleo, gás e energia”, afirmou.
Também participaram da abertura do Mossoró Oil & Gas Energy o reitor da Ufersa, Rodrigo Codes; secretário de Desenvolvimento Energético do RN, Hugo Fonseca, que na ocasião representou a governado do estado Fátima Bezerra, além de representantes de entidades do setor energético nacional, entre outros.
Palco de discussões
Durante os próximos dias, o Moge servirá como palco para programação que reúne uma série de palestras, painéis de discussão, com abordagem dos temas mais relevantes do setor, como transição energética, a exploração de novas tecnologias e a sustentabilidade ambiental no segmento onshore.
Além disso, a exposição de soluções tecnológicas avançadas e estandes das principais empresas do setor prometem atrair a atenção dos participantes, oferecendo um espaço para networking e a troca de conhecimentos. O evento também conta com visitas técnicas a instalações energéticas na região, proporcionando uma visão prática das inovações e operações no campo.
Impactos econômicos
O Mossoró Oil & Gas Energy também gera um impacto significativo para a economia local, movimentando o setor de serviços e turismo, com hotéis 100% ocupados. Restaurantes e transportes registram alta demanda durante o evento, refletindo a importância da iniciativa para o desenvolvimento regional.
De acordo com os organizadores, mais de 10 mil pessoas são esperadas nos três dias de atividades, incluindo representantes de grandes empresas do setor, como a Petrobras, Eneva, Petroreconcavo, Brava Energia, Mandacaru Energia, além de investidores internacionais interessados no potencial energético do Brasil.
Programação e destaques
Com duração de três dias, o evento conta com uma programação diversificada, incluindo painéis, feira de negócios e apresentações de soluções tecnológicas para o setor onshore. Entre os destaques está a conferência “O onshore brasileiro como vetor de integração energética”, que reúne especialistas nacionais para discutir sobre a contribuição da produção de petróleo e gás em terra no processo de transição energética.
Outro ponto alto do evento é a realização do Petrosupply Meeting, pelo Sebrae. A iniciativa consiste na realização de encontros de negócios, que aproximam empresas compradoras e fornecedoras de bens e serviços em negociações diretas. A ação ocorrerá durante os três dias do Mossoró Oil & Gas Energy.
Governadora Fátima Bezerra defende a exploração na Margem Equatorial e a reindustrialização do Nordeste.
A governadora do RN, Fátima Bezerra, participou neste sábado do Fórum Esfera Brasil , em São Paulo, que reúne as principais lideranças empresárias do país e setores econômicos do governo federal.
Fátima Bezerra participou do painel “O Brasil na Liderança da Sustentabilidade Global” ao lado da governadora de Pernambuco Raquel Lira e dos empresários Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS (JBSS3), empresa que é uma das maiores produtoras de proteína animal do mundo, Cristiano Pinto da Costa, presidente da Shell no Brasil e Maurício Metz, diretor industrial da siderúrgica Gerdau.
Questionada sobre a exploração de petróleo na margem equatorial – que compreende o litoral localizado entre o Rio Grande do Norte e o Amazonas – Fátima Bezerra disse que “no contexto hoje da transição energética a atividade petrolífera ainda tem grande papel a desempenhar, inclusive para o desenvolvimento econômico e social gerando emprego, melhorando a renda e contribuindo para incrementar as receitas tributárias através dos royalties. E o meu estado é exemplo disso, quando a cadeia petrolífera é responsável por 30% PIB Industrial do Estado, portanto é inegável que a atividade terá um papel de relevância no processo de reindustrialização do Brasil e do nordeste.
Fátima acrescentou que “nossa expectativa é que se confirme a exploração de petróleo e gás na margem equatorial iniciando novo ciclo na produção e no desenvolvimento econômico e social sustentável. No Nordeste temos os melhores recursos para produção de energia, inclusive com o incremento da atuação da Petrobras para financiar a transição energética, neste momento que se apresenta como uma importante janela de oportunidades que não deve ser perdida”, pontuou.
O presidente da Shell, Cristiano Pinto Costa reforçou as considerações de Fátima de Bezerra e defendeu a utilização simultânea de várias fontes de energia, como vem ocorrendo. E reforçou também a avaliação da governadora do RN sobre os dias atuais como grande janela de oportunidades.
Porto Indústria Verde
Fátima também destacou a importância do Porto-Indústria Verde para o suporte à atividade Offshore de produção de petróleo e gás em águas profundas e no desenvolvimento da cadeia de valor para Eólica Offshore e produção de hidrogênio e amônia Verde.
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – ASSECOM
A Petrobras iniciou, neste sábado (23/12), a perfuração do poço de Pitu Oeste (RN), que marca a retomada da pesquisa da companhia por óleo e gás na Margem Equatorial, região que se estende pelo litoral brasileiro do estado do Rio Grande do Norte ao Amapá. A perfuração do poço, na concessão BM-POT-17, localizada a 53 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte, levará de 3 a 5 meses.
Por meio do poço de Pitu Oeste, a Petrobras obterá mais informações geológicas da área, o que permitirá a confirmação da extensão da descoberta de petróleo já feita, em 2014, no poço de Pitu.
A Petrobras recebeu do IBAMA, em outubro deste ano, a licença de operação para a perfuração de dois poços de pesquisa de óleo e gás, em águas profundas na Bacia Potiguar, na Margem Equatorial brasileira. No âmbito da mesma licença ambiental, a companhia pretende perfurar o poço Anhangá, na concessão POT-M-762, localizada a 79 km da costa do estado do Rio Grande do Norte, próxima ao poço Pitu Oeste.
“A Petrobras pretende contribuir para o desenvolvimento socioeconômico da região, sem esquecer da importância em fazer parte dos esforços para promover a segurança energética nacional. A Margem Equatorial será um ativo importante até para a sustentabilidade global”, declarou Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.
Se for confirmada a viabilidade econômica da concessão, será necessário conceber e desenvolver toda a estrutura operacional para a produção e será preciso realizar um novo processo de licenciamento ambiental específico para a etapa de produção.
No Plano Estratégico 2024-2028 da Petrobras está previsto o investimento de US$ 3,1 bilhões para pesquisa de óleo e gás na Margem Equatorial, onde a companhia planeja perfurar 16 poços nesse período.
Fotos de uma hora atrás, broca de perfuração tocando o fundo do nosso mar potiguar, que faz parte da Margem Equatorial Brasileira, para iniciar a perfuração do subsolo em busca de petróleo e gás no prospecto denominado Pitu Oeste.
Em Oil & Gas, governadora celebra chegada de sonda da Petrobras para exploração em águas profundas da margem equatorial
O Rio Grande do Norte é o maior produtor de petróleo em terra no Brasil; Mossoró Oil & Gas Expo (Moge) segue até o dia 23 em Mossoró
“É uma alegria compartilhar com vocês a notícia alvissareira da confirmação por parte da Petrobras que a sonda NS-42 está chegando no RN, para dar início exatamente ao processo de pesquisa, de exploração do petróleo na chamada água profunda na margem equatorial”, destacou a governadora Fátima Bezerra durante a abertura do Mossoró Oil & Gáa, um dos mais importantes eventos que ocorrem na capital do Oeste no setor de petróleo e gás onshore do Brasil.
“Estamos vivendo um novo momento, uma nova conjuntura. São novos rumos que a Petrobras vem adotando em todo o Brasil e para nossa alegria, a exploração do petróleo em águas profundas, na chamada margem equatorial, que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte, vai começar exatamente pelo RN. Isso aqui agora não é mais sonho, é realidade”, disse a chefe do executivo estadual, ao lembrar que os estudos tinham sido iniciados desde a época do Governo da então presidenta Dilma, em 2013. ” Isso significa um novo ciclo de crescimento da economia para o povo do Rio Grande do Norte. É uma nova fronteira que se abre”, reforça.
A 8ª edição do Mossoró Oil & Gas Expo, realizada pela Redepetro RN e o Sebrae no Rio Grande do Norte, em parceria com Governo do Estado e prefeitura de Mossoró, tem como principal foco o setor de petróleo e gás das regiões Norte e Nordeste do Brasil. O evento atrai empresas, especialistas e autoridades e tem como proposta central discutir a extração em terra e águas rasas, bem como, a cadeia produtiva, aproximando fornecedores de bens e serviços nesse segmento, além de discutir os desafios e oportunidades do setor, assim como promover parcerias e negócios.
A edição deste ano conta com 130 estandes e abordará temas como sustentabilidade e transição energética, tendo como tema central deste ano a “Sustentabilidade Socioambiental do Onshore Brasileiro”, abordando questões fundamentais relacionadas às áreas ambiental, social e de governança (ESG) no contexto da produção e exploração do petróleo e gás no Brasil.
Os estudos apontam que o potencial de petróleo em águas profundas na margem equatorial potiguar é incomensurável, o que irá fomentar e dinamizar toda a capilaridade da cadeia produtiva do petróleo do gás trazendo geração exatamente de emprego e renda. Gutemberg Dias, presidente da Redepetro e um dos organizadores do evento, abriu a oitava edição do Oil & Gas Mossoró emocionado por constatar a proporção que ganhou o evento.
“Iniciamos em um espaço que corresponde a metade de um auditório. Hoje, aliando a vontade, a coragem e persistência dos profissionais que trabalham na área de petróleo e gás com parcerias como a do Governo do Estado que tem sido uma mão amiga do setor, estamos com a casa cheia e comemorando o retorno da geração de emprego na área de óleo, gás e petróleo em Mossoró”, destacou Gutemberg.
Estiveram no evento acompanhando a governadora: Jaime Calado (SEDEC) Silvio Torquato – secretário adjunto da SEDEC, Marina Melo – presidente da Potigás, Werner Farkat – IDEMA, Hugo Fonseca (SEDEC), Ivanilson Maia (GAC), Cicilia Maia, reitora da Uern e Chico Dantas- vice-reitor UERN.
Além dos já citados, também participaram da solenidade de abertura do Mossoró Oil & Gás Alysson Bezerra, prefeito de Mossoró; Isolda Dantas, deputada estadual; Lawrence Amorim, presidente da Câmara Municipal de Mossoró; Itamar Marciel e Zeca Melo pelo SEBRAE/RN; Ludimila Oliveira, reitora da UFERSA; Roberto Serquiz, presidente da FIERN; Daniel Vieira, diretor ANP; Nadine Lopes, gerente de negócios da área de óleo e gás do Consulado Canadense; Marcelo Magalhães, presidente da Petrorecôncavo e Março Felix, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Petróleo.

A Petrobras assinou novo contrato de gás natural com a Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), no valor estimado de R$ 56 bilhões, com vigência de janeiro de 2024 a dezembro de 2034. O contrato é resultado de processo concorrencial por meio da Chamada Pública nº 01/2023 realizada pela Comgás, que visa o suprimento de gás para atendimento ao mercado cativo da distribuidora, no Estado de São Paulo, reforçando a parceria comercial entre as empresas.
“As novas contratações mostram que a Petrobras está cumprindo, e bem, o seu papel de suprir gás para os mercados estaduais. Nossa previsão de investimentos próprios nesta área supera R$ 25 bilhões nos próximos anos. Estamos oferecendo contratos mais flexíveis, com diferentes modalidades de prazo e indexadores. Com isso, as distribuidoras podem optar pelo portfólio mais adequado às suas necessidades de atendimento dos diversos mercados: industrial, comercial, residencial e automotivo”, destacou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
O contrato da Comgás foi objeto de prévia análise e aprovação da ARSESP – Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Estado de São Paulo e será enviado para a ANP, de acordo com o rito regulatório que prevê que a Agência torne públicos os contratos de compra e venda de gás natural firmados pelas distribuidoras locais de gás canalizado para atendimento a mercados cativos.
“O gás natural é um energético estratégico para o estado de São Paulo e o Brasil, e nós aqui na Comgás estamos investindo continuamente em soluções para levar essa energia a cada vez mais pessoas e negócios, além de garantir a segurança energética que o Estado de São Paulo tanto precisa para crescer com competitividade e sustentabilidade. Nossos investimentos somam mais de R$1 bilhão por ano no estado, ampliando a malha de gasodutos de distribuição e conectando mais de 150 mil novos clientes anualmente. Este contrato com a Petrobras, que renova uma parceria de suprimento longeva entre as duas companhias, traz melhorias em relação às condições atuais, abrindo oportunidades para a tão esperada migração de clientes para o mercado livre de gás”, afirma Antônio Simões, CEO da Comgás.
Esta é a terceira pactuação entre Petrobras e Companhias Distribuidoras Locais aderente à nova carteira de produtos da Petrobras, considerando as recentes celebrações de instrumentos contratuais com a Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS) e a Companhia de Gás de Pernambuco (Copergás), conforme comunicados divulgados em 27/6 e 03/7.
Nova carteira – Com a abertura do mercado de gás natural, a Petrobras desenvolveu uma nova carteira comercial para venda de gás natural com prazos, indexadores e locais de entrega diversificados, visando assegurar a sua competitividade nas chamadas públicas em curso pelas distribuidoras estaduais e na comercialização via Mercado Livre.
Além da diversificação, as condições comerciais da Petrobras buscam dinamizar ainda mais o ambiente competitivo e o processo de abertura de mercado ao possibilitar, entre outros, a redução de volumes contratados pelas distribuidoras estaduais em caso de migração de volumes de clientes cativos para o ambiente livre, além de maior flexibilidade na gestão de suprimento das distribuidoras com a inclusão de opção de descontratação para os volumes que superem 2/3 dos volumes comercializados em cada zona de concessão, em linha com o estabelecido na Resolução CNPE 03/2022.
Com o objetivo de debater a integração do gás natural e biometano para a descarbonização do transporte de cargas e passageiros, a Companhia Potiguar de Gás (Potigás), representada pela diretora-presidente, Marina Siqueira, participou de reunião da Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia (FPNRE) realizada na tarde desta quarta-feira, em Brasília, para discutir a temática.
O segmento automotivo, principalmente os veículos pesados para transporte de cargas e passageiros que ainda utilizam o diesel – um dos combustíveis mais poluentes da matriz energética brasileira – é um dos que mais contribui para a emissão de gases de efeito estufa. O gás natural se apresenta como uma alternativa viável tendo em vista que o Brasil tem grandes reservas do insumo e um enorme potencial de produção de biometano.
“O gás natural se apresenta como uma alternativa mais limpa para abastecer a frota de veículos pesados do nosso estado. Já existe uma discussão a nível de região Nordeste para integrar os estados com postos de GNV nas BRs para possibilitar essa o avanço dessas tratativas”, afirma Marina Siqueira.
A reunião contou com o apoio da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), que representa distribuidoras de gás natural de todas as regiões do país, e da Associação Brasileira do Biogás (ABiogás), que congrega representantes da cadeia de produção, aproveitamento e beneficiamento de biogás.
A reunião contou com apresentações de empresas e especialistas do mercado de gás natural e biometano, além da presença de parlamentares que compõem a FPRNE e autoridades do Poder Executivo.
“A Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia converge esforços para o estímulo ao uso de energias menos poluentes e uma das vertentes que precisamos trabalhar é o transporte pesado. O gás natural e o biometano se apresentam como alternativas que podem contribuir para a descarbonização desse setor e que devemos encarar seriamente”, afirma o Senador Jean Paul Prates, presidente da FPRNE.
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Considerada a capital brasileira do onshore (produção de petróleo e gás em terra), Mossoró sedia a edição 2022 do Mossoró Oil & Gas Expo (Moge), maior evento do segmento no Brasil, de hoje, (5/7) a quinta-feira (7/7), no Expocenter, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa).
Com ênfase na inovação e nas novas oportunidades geradas no setor a partir da presença da iniciativa privada nas operações, a feira retoma em 2022 a programação 100% presencial.
O evento é uma iniciativa da Redepetro RN e do Sebrae no Rio Grande do Norte, e reunirá, em Mossoró, os principais atores da cadeia produtiva do petróleo e gás. É o caso da Associação Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Ministério de Minas e Energias, Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Associação Brasileira de Produtores Independentes de Petróleo (ABPIP), entre outras.
Também participarão as maiores operadoras de petróleo e gás do país. Entre elas, a 3R Petroleum e Potiguar E&P, que recentemente adquiriram a maior parte dos ativos da Petrobras no Rio Grande do Norte.
O presidente da Redepetro RN, Gutemberg Dias, informa que, além da exposição institucional, em mais de 90 estandes, o Moge contará com vasta programação técnica. As palestras e painéis temáticos serão apresentados, ao longo dos três dias de evento, nos espaços denominados de Arena Petróleo e Gás e Arena Inovação.
Programação – Na Arena Petróleo e Gás, segundo Gutemberg Dias, os painéis contemplarão discussões técnicas e mercadológicas, com enfoque no atual cenário e nas tendências do onshore brasileiro. As apresentações serão feitas por especialistas do setor, oriundos do Brasil e do exterior. A ideia é aprofundar as discussões em torno das novas oportunidades das atividades de petróleo e gás em terra do país.
Entre os destaques das temáticas no evento, ele aponta: caminhos para um marco regulatório; midstream/downstream – oportunidades do onshore brasileiro; empoderamento feminino no onshore brasileiro; tecnologias aplicadas à recuperação em campos maduros; além de novas fronteiras de óleo e gás; perspectivas do mercado do gás no onshore; e poço transparente – desafios técnicos e regulatórios.
“Já na Arena Inovação, haverá discussões e apresentação de soluções tecnológicas e inovadoras para melhorias de processos, oficina para projetos de P, D & I para óleo e gás, além do Demoday Mossoró Oil & Gás (pitch de startups selecionadas para empresas de óleo e gás convidadas)”, informa.
Paralelamente, ocorrerá a programação científica, no III Simpósio de Petróleo e Gás do Onshore Brasileiro, realizado em parceria com a Ufersa, que reunirá profissionais, estudantes e pesquisadores da área de petróleo e gás, com ênfase em exploração onshore. O evento também oferecerá apresentações de trabalhos, plenárias e minicursos.
Negócios – O gestor do projeto de Petróleo e Gás do Sebrae RN, Robson Matos, acrescenta que o Moge vai além das exposições e discussões em torno da cadeia produtiva do petróleo e gás. “Também oportuniza geração de novos negócios, ao promover intercâmbio comercial entre empresas compradoras e fornecedoras do setor, em evento denominado PetroSupply Meeting”, diz. Capitaneado pelo Sebrae RN, a iniciativa contempla negócios tanto no segmento de exploração e produção quanto no setor de refino e transporte. Na edição deste ano, os encontros de negócios ocorrerão das 14h às 18h, nos três dias de programação.
O evento – O Mossoro Oil & Gas surgiu em 2016, como Fórum Onshore Potiguar. Em seis anos, evoluiu de 10 estandes e 100 pessoas para 80 estandes e mais de 2.000 participantes. É realizado pela Redepetro RN e Sebrae RN, com apoio de ABPIP, FIERN, Governo do Estado, Prefeitura de Mossoró, patrocinadores e outros parceiros. O evento reafirma Mossoró como capital do onshore brasileiro em fase otimista do setor em face do reaquecimento da produção.
Saiba mais clicando em: evento https://mossorooilgas.com.br.
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A diretora-presidente da Companhia Potiguar de Gás (Potigás), Larissa Dantas, foi indicada à vice-presidência do Comitê de Mercado de Gás da International Gas Union (IGU), organização mundial que tem como objetivo promover o avanço técnico e econômico da indústria do gás natural nos cinco continentes.
A indicação partiu da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) que representa o Brasil na IGU como membro fundador e já foi aprovada pela IGU. Entre as atribuições da vice-presidência está a elaboração da estratégia do comitê para o próximo triênio, junto com o Comitê de Coordenação.
A nomeação formal acontecerá na reunião do Comitê Executivo da entidade no mês de março e o cargo passa a ser exercido após a 28ª Conferência Mundial de Gás da IGU, que será realizada entre 23 e 27 de maio, na Coreia do Sul. A gestão vai até 2025.
“É uma satisfação muito grande integrar um comitê tão importante para o setor de gás natural que atua no desenvolvimento de toda a cadeia. Estamos colocando o Rio Grande do Norte no centro das discussões e dando visibilidade para o nosso estado”, explica Larissa Dantas (de azul na foto desta matéria).
Sobre a IGU – A IGU foi fundada em 1931 e tem mais de 160 membros nos cinco continentes. Registrada na Suíça e com secretariado em Londres, a entidade abrange toda a cadeia de gás desde a exploração e produção até a distribuição ao consumidor final.
Nosso e-mail: redacaobocadanoite@gmail.com

