A rede pública de saúde de Mossoró é um caos. Quase nada funciona. A gestão Allyson Bezerra (UB) usa o setor para transferir os recursos para a iniciativa privada. Exemplo disso é que sucateia o Posto de Atendimento Médico (PAM) para justificar contrato milionário com empresa privada.
O cenário é desolador, com Unidades Básicas de Saúde (UBS), caindo aos pedaços, como ocorre no Sumaré; outras sem profissionais, a exemplo do Liberdade II, e alguns sem quase nenhum atendimento, como na UBS do Santo Antônio.
Na prática, o sistema público municipal não oferece a atenção primária, tampouco oferece atendimento profilático. O resultado disso é aumenta o adoecimento das pessoas, principalmente com casos de gripes e inflamações respiratórias. Sem atendimento básico durante a semana, nas UBS, as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) tendem a lotar nos finais de semana.
Importante destacar que nas UPA´s, quase sempre, faltam médicos, insumos e material de expediente. Com raridade, realiza os exames para os quais está habilitada.
Bem ao seu estilo, ao invés de reconhecer os erros e cuidar para que a situação volte a acontecer, a gestão Allyson Bezerra tenta transferir para o Governo do Estado a responsabilidade por um problema que é local, de responsabilidade do sistema municipal de saúde.
Além da vergonhosa tentativa de se livrar do problema, a nota distribuída hoje cedo pela Secretaria Municipal de Comunicação Social (Secom) à imprensa, tenta blindar a gestão às vésperas do Mossoró Cidade Junina (MCJ). O objetivo é claro: fingir que não há inversão de prioridades. Há dois meses que a estrutura do MCJ está pronta, com a gestão pagando aluguel por período desnecessário. Ao mesmo tempo, falta de tudo na rede municipal de saúde. Em algumas UBS´,s por exemplo, sequer tem enfermeiro para vacinar as pessoas. Contra a gripe, doença que se espalha pela cidade velozmente nos últimos dias. E às vésperas do MCJ.
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