Por Ugmar Nogueira
A educação de Mossoró vive um caos. A gestão Allyson Bezerra (União Brasil) definitivamente, toa um projeto de desmonte da educação. Um protesto na Escola Municipal Ronald Pinheiro, no qual estive pessoalmente, mostra como a gestão municipal trata a educação. Há meses que “uma reforma” está sendo realizada, mas a escola segue aos pedaços. Esse é um caso grave, mas infelizmente tem coisa ainda pior.
A mais bárbara de todas as barbaridades vem sendo praticada hoje. Para fazer valer seu protesto de araque, o prefeito Allyson Bezerra vai deixar milhares de crianças sem aulas amanhã. O prefeito quer parar os serviços públicos apenas para ter discurso, porque o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) não caiu e o dinheiro do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) está sendo pago pelo Governo do Estado. Então, o que o prefeito vai fazer aanhã com a educação do município é pura maldade.
Quase que criminosamente, para usar um termo que a mídia do Palácio da Resistência gosta de usar, a Secretaria Municipal de Educação (SME) passou o dia ameaçando não abrir as escolas amanhã. Depois da pressão, disse que o ponto facultativo seria facultativo, ou seja, quem quisesse trabalhar iria trabalhar. Agora no início da noite, depois que os professores estavam desmpobilizandos, descansando em suas casas, a SME disparou mensagens para os diretores dando ordem para não abrir nenhuma escola amanhã. E nesse caso, trata-se de crime porque impedirá que as crianças tenha acesso a um direito fundamental: a educação.
Mas mais vergonhoso que tudo isso é a covardia das instituições que deveriam zelar pela educação de Mossoró. Não se sabe o que está acontecendo para que entidades como o Conselho Municipal de Educação (CME), o Grupo de Fortalecimento dos Conselhos Escolares (GAEFC) e a Comissão de Educação da Câmara Municipal de Mossoró se acovardem de forma tão humilhante.
O Portal Na Boca da Noite tentou ouvir Gilneide Lobo (foto principal), presidente do CME, mas ela não atendeu nossa ligação nem respondeu nossas mensagens. Gilneide acha que só deve atender à imprensa quando lhe der na telha. Esquece que é presidente de um colegiado público.
Também ligamos para a vice-presidente do CME, professora Rilzonete Batista, que também não atendeu à nossa ligação. Rilzonete é também presidente do GAEFC).
Lamentável que se neguem a falar de algo tão importante num momento tão necessário. Para prejuízo das nossas escolas. Para vergonha de nossa educação.
Na Câmara, Francisco Carlos (Avante) finge que não é com ele. Que não é mais presidente da Comissão Municipal de Educação. Se faz de morto. Talvez porque desde que entrou para a situação, não vive mais para a política, mas apenas para defender a gestão Allyson Bezerra.
Francisco Carlos preside (?) a Comissão de Educação da Câmara de Mossoró
