“Com o objetivo de entregar a população e aos desportistas um novo equipamento esportivo, publicaremos o edital para escolha do terreno em março deste ano do novo estádio de Mossoró”.
Esse é um dos trechos da mensagem anual lida pelo prefeito Allyson Bezerra (UB) e que tem trazido muitos questionamentos e lançado dúvidas sobre as intenções da gestão municipal com o Estádio Professor Manoel Leonardo Nogueira, o Nogueirão.
O principal questionamento que vem sendo feito na cidade é sobre o que será feito com o atual estádio. Ao anunciar edital para escolha do lugar, a gestão confirma que o atual Nogueirão não será aproveitado. Ou seja. Será vendido. A quem? Por quanto? Em quais condições?
Mas, mais do que esses questionamentos, a grande questão é sobre a condição jurídica do negócio. É que a municipalização do Nogueirão, questionada na Justiça, não deve prosperar. Pelo menos por enquanto, a Justiça já confirmou que houve fraude em documentos. O mérito ainda não foi julgado.
Sobre o terreno, há desconfiança de que a intenção da gestão Allyson Bezerra tenciona construir o estádio em uma área às margens da RN 0115, entre Mossoró e Tibau. Região na qual o ex-senador José Agripino contaria com muitos terrenos. Hoje, Agripino é o grande líder seguido por Allyson.
Na primeira reunião, essa semana, para tratar sobre o futuro do Nogueirão, o prefeito não aceitou a presença dos presidentes de Baraúnas e Potiguar, dois dos principais interessados no tema. Sem os dirigentes dos times, há suspeita de que o processo de escolha do terreno terá a lisura que deveria ter.
Com tanta suspeita, com tanta coisa feita às escondidas, com tanta manipulação, a pergunta que é feita ao coveiro do futebol de Mossoró, nos quatro cantos da cidade, é: há maracutaia à vista?