Mossoró
Vereador cobra da prefeitura de Mossoró regularidade na distribuição de insulinas
Durante pronunciamento na sessão desta terça-feira (8/7) na Câmara Municipal de Mossoró, o vereador Jailson Nogueira (PL) fez um pedido à prefeitura de Mossoró para que sejam regularizados o fornecimento de insulina e fitas para controle de glicemia.
O parlamentar afirmou que foi procurado por uma mãe diante da dificuldade de obter o medicamento. “Mossoró está sem fitas para controle da glicemia. Uma mãe chegou desesperada em meu gabinete, relatando que falta insulina e até fitas”, disse.
A prefeitura de Mossoró deixa faltar insulinas de forma recorrente. Além disso, as fitas para controle de insulinas são sempre insuficientes. O total disponibilizado pela prefeitura não atende nem um terço dos pacientes que necessitam.

Fraude na municipalização do Nogueirão: Folha com assinaturas pode ter sido retirada de outro processo
A 1ª Vara da Fazenda Pública de Mossoró se debruça sobre a ação judicial que investiga suposta fraude no processo de municipalização do estádio Professor Manoel Leonardo Nogueira, o Nogueirão.
Atualmente, o juiz responsável pelo caso, analisa, entre outras coisas, a folha com as assinaturas de dirigentes de clubes filiados à Liga Desportiva Mossoroense (LDM) que consta da ação. A suspeita é de que essas assinaturas tenham sido fraudadas. Uma das linhas de investigação aponta que a folha não seria original, mas que teria sido retirada de um outro processo no qual o/a autora estaria pleiteando um usocapião.
O juiz Pedro Cordeiro Júnior mandou citar o Mossoró Cartório – 6º Ofício de Notas, que teria lavrado os documentos que constam do processo que culminou com a transferência da propriedade do Nogueirão para a prefeitura de Mossoró.
A Feira do Livro de Mossoró 2025 será realizada de 11 a 15 de agosto, no bloco da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Campus Central, e já conta com mais de 40 autores e autoras independentes confirmados.
Entre os nomes presentes, destaca-se o do jornalista, policial penal e escritor Márcio Morais, autor do projeto literário Por Trás das Grades, que já lançou quatro volumes e conquistou leitores em vários estados brasileiros e países como Paraguai, Uruguai, Argentina, Portugal e Estados Unidos. As obras retratam histórias reais de jovens que se envolveram com o crime e acabaram no sistema prisional, servindo de alerta à juventude sobre os perigos do mundo do crime.
Em 2025, Márcio Morais lançará três novos livros. Um deles, com previsão de lançamento até a data da Feira, contará a trajetória de Pedro Rocha Filho, ex-assaltante de bancos e fundador de uma das mais temidas quadrilhas de ataques a bancos e carros-fortes da região Nordeste.
A Feira dedicará um espaço exclusivo para autores independentes, onde o público poderá conhecer os escritores, adquirir livros, conversar sobre as obras e receber autógrafos. A iniciativa reforça o compromisso do evento com a valorização da produção literária local e regional.
Além da presença dos autores, o evento contará com estandes de editoras e livrarias, sessões de lançamento, atividades infantis, palestras, contações de histórias e atrações culturais, consolidando-se como um dos maiores eventos literários do Rio Grande do Norte.
A programação completa será divulgada em breve pelos canais oficiais da Feira. Mais informações no Instagram @flmossoro.
Serviço:
📚 Feira do Livro de Mossoró 2025
📅 Data: 11 a 15 de agosto
📍 Local: Faculdade de Educação – UERN, Campus Mossoró
🔗 Livros de Márcio Morais: www.portrasdasgrades.com.br
📱 Instagram: @marciomoraisrn | @livroportrasdasgrades
Fraude no Nogueirão: Dirigentes de clubes garantem que não assinaram documento da municipalização
Surgem cada vez mais indícios de que o processo que culminou com a municipalização do estádio Manoel Leonardo Nogueira, o Nogueirão, pode ter sido fraudado.
De acordo com informações do radialista Jota Nobre, do programa Comando Geral, da Rádio RPC AM 1.060, pelo menos 4 dirigentes de clubes filiados à Liga Desportiva Mossoroense (LDM) garantem que não assinaram documento que daria à prefeitura de Mossoró o domínio sobre aquela praça de esportes.
A ação judicial que investiga se houve mesmo fraude na municipalização do Nogueirão segue tramitando na segue em tramitação na 1ª Vara da Fazenda Pública de Mossoró.
Em sua mais recente movimentação, o juiz Pedro Cordeiro Júnior, responsável pelo caso, emitiu despacho determinando a citação do Mossoró Cartóio – 6º Ofício de Notas, para apresentar defesa. O cartório teria lavrado os documentos que constam do processo de municipalização do Noguirão, agora sob investigação.
Reconhecida como um dos principais eventos da fruticultura no Brasil e na América Latina, a Expofruit reúne pesquisadores, profissionais, empresas e instituições do setor em um ambiente de inovação e networking.
Os trabalhos serão publicados em formato de resumo expandido que tem um modelo disponível neste link no site da Expofruit e apresentados na forma de pôster durante a programação oficial da feira. O prazo para submissão vai de 14 a 25 de julho de 2025, através do link https://forms.gle/
A chamada é direcionada a estudantes, pesquisadores, professores, extensionistas e profissionais ligados à cadeia produtiva da fruticultura, que poderão compartilhar estudos, experiências e inovações tecnológicas.
Entre as áreas temáticas contempladas estão: Biotecnologia/Genética; Melhoramento Vegetal; Botânica e Fisiologia; Colheita e Pós-Colheita; Defesa Sanitária; Economia/Estatística; Fitotecnia; Irrigação; Processamento (Química e Bioquímica); Propagação Vegetal / Sementes, Solos e Nutrição de Plantas, entre outras.
A Expofruit 2025 reforça seu compromisso em estimular a pesquisa e o desenvolvimento científico na fruticultura, consolidando-se como vitrine de tecnologias, tendências e soluções para o setor.
Mais informações e orientações sobre a submissão estão disponíveis no edital disponível no site oficial do evento ou através do e-mail renataramayanet@gmail.com.

Um traço marcante dos governantes fascistas e autoritários é fazer uso da religião com fim político. E a marca mais forte disso é a desonestidade com que isso é feito. Há ainda algo mais perturbador: a ideia de que esse uso politiqueiro da fé não pode ser criticado.
Em Mossoró, isso ocorre desavergonhadamente, sob o silêncio de quase todo mundo. E com a complacência de autoridades. Mesmo quem critica o prefeito Allyson Bezerra (UB) não faz a crítica do uso da religião com fins de dominação, como o gestor mossoroense utiliza diariamente. O medo é que se pense que se está criticando a religião do prefeito. Longe disso. Mas o uso eleitoreiro da fé, como Allyson faz, deve ser alvo de toda crítica séria. Sobretudo porque o Estado brasileiro é laico.
Pois bem. Além de sutis ações de dominação (é bom dá uma olhada no que vem acontecendo na educação da cidade) e de usurpação do debate político com homenagens a pessoas que professam a sua mesma fé e da proliferação de reconhecimento de entidades religiosas (ortodoxas , claro) como de “utilidade pública”, há mais coisas acontecendo em Mossoró e que quem sabe finge que não vê e que vê acreditam que não há mal nenhum nisso.
E assim, de pouco a pouco, de déu em déu, a cidade vai se tornando uma teocracia.
Não sem razão, mesmo num Estado laico, o dinheiro do povo é utilizado para patrocinar um evento gospel. Sob os aplausos dos hipócritas e a leniência dos fiscais da lei.
O “festival” começou com dois dias de proselitismo religioso. Sem pretexto nenhum. Talvez apenas o fato de o prefeito ser da mesma religião que os cantores.
Esse ano serão cinco dias. E não sem razão, logo após o Mossoró Cidade Junina (MCJ). A intenção é claro, é separar os “santos” dos “pecadores”. A velha tática do “nós” contra “eles”. Os que gostam de cultura (embora o investimento nela, no MCJ é quase nada em comparação ao que foi pago aos sertanejos bolsonarista, inclusive alguns que se dizem crentes) tiveram quase todo o mês de junho para se esbaldar, portanto, cinco dias de louvor – bradam os fariseus do nosso tempo – não são quase nada.
O que os falsos moralistas defensores do indefensável não dizem com a honestidade que deveriam (isso parece ser demais para essa galera) é que festival gospel não é cultura. É religião (talvez nisso eles concordem) e, assim sendo, dinheiro do contribuinte não pode ser utilizado para proselitismo religioso. De religião nenhuma. Ou talvez pudesse, se o evento respeitasse todos os credos, todas as matizes religiosas.
A gestão Allyson Bezerra já patrocinou algum evento espírita? Já destinou dinheiro para festival de música de religiões de matizes afro? Já bancou eventos de músicas católicas? Ou hindu? Ou de qualquer outra religião que não seja a mesma que ele professa?
Se não o tiver feito, o festival de música gospel é tudo, menos algo para celebrar a diversidade religiosa. Porque um evento patrocinado com dinheiro público que não aceita todos os credos é violência. E, claro, ilegalidade prevista na Constituição Federal. Né isso, Ministério Público?
A Caern avança com a atualização cadastral dos imóveis nos municípios de Mossoró, Assú, Macaíba e Parnamirim. Nesta etapa, as equipes da empresa Tecqua, contratada pela Caern para executar o serviço, iniciaram o trabalho em novos bairros sendo: Planalto 13 de Maio, em Mossoró; Frutilândia e Dom Eliseu, em Assú; e Ferreiro Torto, em Macaíba. Em Parnamirim, as visitas continuam no bairro Emaús.
Desde o final de maio, em Parnamirim, foram realizadas 8.095 visitas; em Mossoró, 9.595; e em Assú, 3.396. Em Macaíba, a coleta de dados teve início na segunda-feira, 30 de junho. A ação tem como objetivo atualizar as informações dos clientes e melhorar a eficiência do sistema de abastecimento de água, contribuindo para a redução de perdas.
Durante as visitas, os cadastradores atualizam dados do imóvel e do titular da conta, como nome, CPF, RG, além de dados do imóvel e características das ligações de água e hidrômetros. Na maior parte dos casos, não é necessário entrar nas residências, exceto quando o medidor estiver instalado em local sem acesso externo.
A Caern reforça à população que os cadastradores da Tecqua estão devidamente identificados com fardamento, crachá e veículos com identificação. Em caso de dúvidas, o atendimento gratuito está disponível pelo número 115 para contato dos clientes.
Também está sendo feita a verificação do uso dos imóveis. Quando identificada alguma divergência — por exemplo, imóvel residencial com atividade comercial —, a categoria é corrigida para garantir a adequação do cadastro da Caern.
O trabalho seguirá pelos próximos 12 meses, integrando uma série de ações voltadas à modernização da gestão comercial da Caern. Além de combater perdas e fraudes, a atualização cadastral facilitará o acesso dos clientes aos canais digitais e garantirá um serviço de abastecimento mais eficiente para toda a população.

O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB) segue cada vez mais focado em seu projeto de se eleger governador. Depois do uso do Mossoró Cidade Junina como meio de divulgação de sua candidatura através de cantores pagos com dinheiro público, Allyson se volta agora para abrir espaços na gestão municipal para futuros apoiadores desses projeto.
Informação do jornalista Heitor Gregório: a ex-prefeita de Messias Targino, Shirley Targino, deverá ser nomeada nos próximos dias para ocupar a Secretaria Municipal de Assistência Social da prefeitura de Mossoró.
A nomeação, se confirmada, abrirá espaços na gestão municipal para o grupo político do deputado federal João Maia, que controla o Partido Progressistas (PP) no Rio Grande do Norte. Shirley é esposa de João. O deputado já colocou o nome dela como opção para o Senado. Não será surpresa se Shirley vier a compor a majoritária como candidata a vice.
Também é importante lembrar que João é irmão da senadora Zenaide Maia, que é candidata à reeleição e deve compor o palanque de Allyson. Encontrar um espaço na chapara para Shirley, que não seja como candidata ao Senado, pode ser uma forma de recompensar Zenaide pelo apoio ao prefeito de Mossoró.
Caso Shirley assuma a Secretaria Municipal de Assistência Social, quem perde o cargo é o professor Etevaldo Almeida. Dos quadros da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Etevaldo vem se constituindo como peça de reposição da gestão Allyson, sempre sendo preterido quando o prefeito acredita ter um nome melhor para seu projeto político, e sempre sendo convocado quando as circunstâncias não oferecem um nome mais político.
A confirmação do nome de Shirley também reforça o uso político da Secretaria da Assistência Social pelo prefeito Allyson Bezerra. Shirley será a oitava pessoa a passar pela secretraria desde que Allyson assumiu o comando da prefeitura de Mossoró em 1º de janeiro de 2021.
Etevaldo deverá ceder lugar na Assistência Social para…
…Shirley Targino: espaço para o grupo de João Maia na PMM
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Assistência Social da gestão Allyson Bezerra tem nova secretária
Terminou ontem o Mossoró Cidade Junina 2025. Nesta edição, registre-se, a preocupação da gestão do bolsonarista Allyson Bezerra (União Brasil) foi mais de gastar dinheiro do que de fato oferecer um evento de qualidade para o povo. O Pingo Da Mei Dia, esse Boca da Noite já fez o devido registro, foi o único evento digno de nota de toda a programação do MCJ 2025.
As demais atividades ocorreram pela força de si mesmas e, na maioria das vezes, com problemas, como esse mesmo Boca da Noite tem ressaltado. O MCJ 2025 teve alguns bons exemplos de como se desperdiçar milhões. Três deles são emblemáticos.
Três atrações nacionais, bolsonaristas – e aqui o registro é para reafirmamos o quanto essa galera quer Estado mínimo, mas adora um cachê milionário pago com dinheiro público – chamaram a atenção, negativamente.
Zezé Di Camargo e Luciano, Leonardo e Bruno e Marrone foram, nessa sequência, o que se pode chamar de escalada de desperdício de dinheiro do contribuinte. Pelo menos R$ 2 milhões investidos sem o retorno que o público que os acompanha esperava.
Zezé Di Camargo e Luciano, há algum tempo, tem subido ao palco mais com empáfia do que com talento. A petulância que os domina tem passado até para o restante da equipe. Vide o episódio da bailarina que classificou como “lavagem” a comida nordestina. Pois bem, Zezé desafinou e decepcionou o pequeno público que o acompanhou na noite de 20 de junho. Não tem mais a potência vocal que justifique um cachê na casa do R$ 500 mil, quantia que levou daqui.
No dia 25, foi a vez de Leonardo não fazer jus aos R$ 750 mil que empalmou. Também desafinou. O álcool consumido às vésperas da apresentação não permitiu que desse retorno mínimo ao público.
Por fim, na última sexta-feira, Bruno, da dupla Bruno e Marrone (e que colhe individualmente quase todos os louros da fama, embora componha uma dupla), foi outro que decepcionou. Também sob efeito de elevado teor alcoólico, escalou um filho “para segurar as pontas”. O público – acertadamente – chiou. Bruno, então, convidou um amigo mossoroense – embora não soubesse direito o nome do artista – para ajudá-lo no palco. Apesar do talento do rapaz, quem estava na Estação das Artes o foi para assistir show da dupla Bruno e Marrone. Nas poucas vezes em que assumiu o vocal, Bruno emulou. Mais vocalizou do que cantou.
Ao fim e ao cabo, Zezé, Bruno e Leonardo brincaram no palco. Nada demais, não tivesse sido ao custo de alguns milhões de reais do povo mossoroense. Que para a próxima edição do MCJ, a gestão bolsonarista de Mossoró escolha melhor os artistas bolsonaristas de sua preferência. Não dá para desperdiçar tanto dinheiro desse jeito.
