A tranquilidade plena ainda não voltou a reinar no Palácio da Resistência. Apesar de a poeira do escândalo dos R$ 3 milhões que seriam abocanhados por uma empresa-fantasma ter baixado um pouco, uma outra situação tira o sono do prefeito Allyson Bezerra (União Brasil).
Movimento de bastidor ganha força para a possibilidade de instalação de uma Comissão Especial de Investigação (CEI) para apurar os contratos milionários assinados pela gestão municipal.
O polêmico caso da São Tomé Distribuidora parece ser apenas a ponta de um novelo que pode desilinhar em respostas para muitas questões não explicadas ainda pelo governo Allyson Bezerra. O prefeito agiu rápido para sentir o clima a esse respeito.
Allyson convocou, segundo noticiou César Santos, do DeFato, uma reunião às pressas com os vereadores governistas. Além de cobrar dos parlamentares defesa pública da gestão no escandaloso caso São Tomé x Prefeitura, o prefeito quis sondar a disposição dos vereadores de sua base para assinar um hipotético pedido de instalação de uma CEI.
Hoje, pelo menos dois parlamentares governistas estão em situação difícil em relação às possibilidades de renovação do mandato e observam com atenção os movimentos do prefeito com relação aos nomes preferenciais dele para as eleições de outubro próximo.
Esses vereadores podem ser decisivos para que a oposição consiga o número mínimo de assinaturas para apresentação do requerimento da CEI. Se os dois perceberem que as tratativas dos inquilinos do Palácio da Resistência tendam a “fritá-los”, as chances de que engrossem a fila dos descontentes é grande. Daí para a CEI, é um pulo. E isso tem preocupado o prefeito.

 

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