Duas jovens, planilhas à mão, a serviço de um instituto de pesquisa, faziam sondagens eleitorais durante todo o dia de hoje em Mossoró. Num conjunto residencial da periferia, chamou a atenção a forma como as moças se comportavam.
Inicialmente, elas perguntavam aos entrevistados/as, em que essas pessoas irão votar para presidente e, em seguida, para governador(a). Na sequência, questionavam aos eleitores sobre a preferência para o Senado. E aí que reside a estranheza.
Em todas as oportunidades em que os entrevistados/entrevistadas respondiam que ainda não tinham definido o nome escolhido para o Senado, as escrutinadoras passavam a elencar supostas “qualidades” de Rogério Marinho (PL).
Para os eleitores que foram ouvidos, ficou a dúvida sobre a lisura do levantamento. Teve gente que ficou estupefata, inclusive porque as moças disseram que Rogério tinha melhorado a vida do trabalhador ao relatar a Reforma da Previdência.
As entrevistadoras, pelo que foi relatado ao blog, passaram vergonha. Por estarem na periferia, elas se sentiram à vontade para espalhar desinformação. Avaliariam que por ali não havia ninguém com informação e conhecimento suficientes para desmascarar que tente enganá-los com informação falsa.
As entrevistadoras tentaram ainda induzir as pessoas a falar bem de gestores locais. Grande parte dos eleitores que foram abordados por elas preferiu não responder as demais perguntas do questionário quando as moiçolas tentaram “vender os grandes feitos” de Rogério Marinho.
Mossoró vem se transformando em solo fértil para fatos estranhos.