Além dos cerca de 50 municípios onde os professores conquistaram o reajuste do piso, em outras 14, seguem as negociações, embora os prefeitos dessas cidades tenham oferecido propostas com percentuais muito abaixo daqueles definidos na lei. O número é pequeno, mas representa um alento no total de cidades que deverão cumprir a lei.
O cenário mostra, no entanto, que será necessária muita luta dos docentes para efetivar essa conquista, com mobilizações, protestos e greves. Veja como está a negociação nessas cidades:
- Governador Dix-sept Rosado: prefeitura ofereceu 13%, professores rejeitaram em assembleia e nessa semana deve acontecer mais uma rodada de negociações.
- Campo Grande colocou 13% no contra cheque desse mês e a categoria não aceitou. Próxima sexta-feira tem assembleia com indicativo de greve.
- Fernando Pedroza também ofereceu 13,16% no contra cheque desse mês e a categoria rejeito. Na próxima terça-feira tem assembleia com indicativo de greve.
- Rafael Godeiro quer dar 13% e os professores rechaçaram. Próxima sexta-feira tem reunião com a prefeita.
- Tibau vai ter reunião com a prefeitura próxima terça-feira para ver a proposta.
- Santana do Seridó quer dar 15%, mas os docentes recusaram. O sindicato dos servidores aguarda uma reunião com a gestão.
- Em Afonso Bezerra foram iniciadas as negociações. Nessa semana haverá reunião dos trabalhadores com a gestão.
- Em Macaíba, o prefeito quer conceder apenas 12,85%. Uma reunião está agendada para amanhã, às 14h.
- Paraú ofereceu apenas 16,16%, sendo 3% em abril, 3% em maio e 3% em junho e o restante até dezembro. Proposta foi recusada pela categoria, que deverá entrar em greve.
- Em Afonso Bezerra, a proposta é de apenas 11,16%. Recusa dos docentes e expectativa de paralisação.
- Em Caiçara do Rio dos Ventos, o percentual oferecido pela prefeitura foi de 10,16%, também recusada pelos professores.
- São Rafael ofereceu 6% e uma nova reunião entre prefeitura e trabalhadores está prevista para amanhã.
- Messias Targino pagou 13,24% em fevereiro. Depois disso, a prefeita Shirley Targino silenciou sobre o restante e o retroativo. Categoria busca ser recebido pela gestão.
- Em Baraúna, inicialmente, a prefeitura ofereceu 6%, proposta rejeitada pelos professores, muito distante do que os docentes pleiteiam. A categoria apresentou como contraproposta um índice de 27%. Uma nova rodada de negociação está marcada para a próxima quarta-feira.
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