A oposição à governadora Fátima Bezerra (PT) segue sua via crúcis na tentativa de convencer um nome a ser candidato a governador nas próximas eleições estaduais. A tarefa não tem sido das mais fáceis, apesar de o principal articulador tenha comandado um grande esquema de desvio de dinheiro público para compra de apoio político.
Na mesma velocidade com que o tempo passa se esvaem as tentativas dos opositores. As articulações, capitaneadas principalmente pelo núcleo bolsonarista potiguar tem restado improlíferas. Nem as notícias plantadas foram capazes de fecundar um nome. De Álvaro Dias (PSDB) a Ezequiel Ferreira (PSDB), passando por Benes Leocádio (PL), nenhum foi adiante.
Quem mais queima pestanas, produz argumentos, oferece vantagens e gasta saliva para que alguém tope o desafio de encabeçar uma chapa majoritária ao governo é Rogério Marinho (PL). Só assim vislumbra chance de superar Carlos Eduardo Alves (PDT) na corrida ao Senado Federal.
Mais um nome foi colocado no radar de Rogério e dos demais bolsonaristas potiguares. As esperanças recaem agora no engenheiro Brenno Queiroga (Solidariedade), ex-prefeito de Olho D’água do Borges.
Brenno (foto) parece ser o único disposto a enfrentar a peleja eleitoral. Se essa nova tentativa lograr êxito, Brenno terá pouco tempo para ser produtivo, transformar seus atuais 2% de intenções de votos em percentuais que o livrem de uma derrota fragorosa.
Brenno é a bola da vez. A forma como algumas gestões municipais se comportarem nos próximos dias dirá como essas estruturas poderão ser postas para atuar no milagre da multiplicação de votos. Por enquanto, em suas tentativas de atrair o eleitor, Brenno tem se mostrado infecundo. Mas o bolsonarismo precisa de um candidato. Mesmo que ele não demonstre musculatura eleitoral que aponte para uma vitória.
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