A relação entre o prefeito Allyson Bezerra (União Brasil) e os gestores de escolas e de  Unidades de Educação Infantil (UEI’S) sempre foi boa. Mesmo que a gestão exija deles mais do que a função pede e às vezes além do que a condição de servidor comissionado permite.
Mas o mais recente movimento político-eleitoreiro do prefeito “baldeou” o negócio.
O fato é que o leite azedou. A confiança foi traída. O respeito diminuiu. A admiração foi reduzida. E por um ato desnecessário.
A proposta do processo seletivo para escolha de gestores escolares caiu como uma bomba no colo dos atuais diretores de estabelecimentos de ensino da rede municipal de Mossoró.

Além de considerar a proposta uma traição, muitos dos atuais gestores escolares também estão chateados porque sequer foram informados previamente sobre a “novidade”.
Ao saber da proposta do prefeito apenas pela imprensa, os gestores sentiram-se desrespeitados, desprestigiados, preteridos. O clima é de revolta entre alguns. Ao medo de perder o emprego somou-se a decepção.
Aliados políticos de Allyson acreditam que o prefeito errou. Não veem ganho na medida e tem sido cobrados (principalmente vereadores) por muitos desses gestores sobre o futuro.
Os atuais dirigentes de escolas e UEI’s menos preocupados acreditam que não serão prejudicados, pois acham que mesmo que não fiquem nos atuais postos, não serão descartados pela gestão. Apesar da esperança, não disfarçam a mágoa pela forma como as coisas estão sendo feitas.
No governo municipal uma certeza: Allyson criou intriga desnecessária com correligionários vistos como muito fiéis. Gente que assumiu o peso pelas decisões mais cruéis tomadas pela gestão (como o fechamento de escolas no dia 30 de agosto). Há quem assegure: pode custar caro ao prefeito no futuro.

 

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