* Márcio Alexandre
A professora Hubeônia Alencar foi, até agora, a pior secretária de Educação que Mossoró já teve. Se foi sem deixar saudade. Saiu deixando um alívio.
A maioria dos professores da rede municipal de ensino da nossa cidade não alimentava muita esperança de que as coisas fossem diferentes com o substituto. Mas humanos, sensíveis e sensatos que são, deram um crédito ao sucessor.
Deram um voto de confiança a Marcos Antônio Oliveira, o professor que atualmente está “pastorando” a pasta.
Sim, pelo que vimos de ontem pra hoje, quem aceita ser secretário de Educação em Mossoró parece que aceita ser nada, um zero à esquerda, uma inutilidade. Um pastorador de coisas. Um “assinador” de papéis. Essa é a sensação que se tem.
Porque não é possível que um Doutor em Educação saiba menos sobre ela do que um prefeito que é engenheiro, mas que em sua gestão ponte cai e piso afunda.
Não é possível que com a experiência e conhecimento que tem, Marcos não perceba a maldade travestida de bondade nesse projeto nefasto que acaba com a carreira dos supervisores escolares.
Hubeônia saiu sem deixar saudade, e Marcos dá mostras de que chegou sem trazer esperança. Nesse aspecto, lamentável que em tão pouco tempo Marcos pareça ter perdido a sensibilidade que o acompanhava. É como se as novas companhias não estivessem lhes fazendo bem.
E com essa perda, não perceber o autoritarismo com que a gestão propõe os projetos e a truculência com que faz com que eles sejam aprovados. Mais: que queira empurrar de goela abaixo que essas mazelas são solução.
A informação que tive é de que Marcos estaria indo nas escolas convencer os profissionais de que o projeto é bom, e que o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) está mentindo. Mesma postura e prática absurda e antissindical que Hubeônia adotava.
Não se sabe onde, quando e com quem esse projeto foi discutido, o que eu sei é que deveria ter sido debatido no Conselho Municipal de Educação (CME).
Eu perguntei à professor-doutora Gilneide Lobo, presidente do CME, se isso aconteceu, mas ela, desrespeitando os títulos que detém e ignorando as regras dos cargos que ocupa, se recusou a responder.
Que presentes são esses que a gestão se recusa a discutir com os recebedores? Que não podem ser estudados na Câmara Municipal? Que não podem ser levados ao conhecimento do público antes de serem votados?
Tenho a esperança de que a postura que Marcos esteja tendo seja diferente daquela que está aparentando. E que não seja verdade quw esteja concordando com tanto absurdo. Vou dar a ele o benefício da dúvida, embora dessa gestão eu não duvide de nada.
* Professor e jornalista
Com todo o respeito. Não sei o que foi pior. Tiraram uma coisa ruim e colocaram um fantasma na secretaria de educação que só se sabe o nome por ouvir falar uma vez ou outra. Isso é o que dar. Colocar professor para ser secretário. Totalmente apagado. Lamentável. Talvez serve de marionete na mão dessa coisa medonho allyson bezerra.
Não é o fato de ser professor, até porque, quem mais entenderia a pasta da educação se não um professor? O problema é como um professor-doutor se presta ao papel de “pastorador”? Assume uma pasta sem ter poder de voto? O melhor seria renunciar, seria menos vergonhoso para ele, que como professor compactuar com os desmandos desse prefeito!
Um engenheiro de fundo de quintal que nunca trabalhou como tal, logo que se formou caiu dentro de sindicatos e na política…a ponte possivelmente fiscalizada por ele feita na comunidade “melancias”, caiu com as primeiras águas que passaram nela…é fraco o homem.