Os bastidores da Câmara de Mossoró para a votação do reajuste dos professores

por Ugmar Nogueira
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Apesar de ser matéria incontroversa, assunto batido, como se diz no popular, o reajuste do piso dos professores correu risco de não ser votado na Câmara de Mossoró, nesta quarta-feira, 21/2. É que a bancada governista dificultou a colocação do projeto de lei em plenário para deliberação.

O prefeito Allyson Bezerra (União Brasil) fez, em 5 de fevereiro, o maior estardalhaço midiático para anunciar que vai repassar o reajuste do piso salarial profissional nacional do magistério aos professores da rede municipal de ensino.

O percentual, de 3,23%, já está valendo desde 1º de janeiro, e para que cada ente faça o repasse aos docentes, é necessário projeto de lei do Executivo aprovado pelo Legislativo.

Em 5 de fevereiro, Allyson disse que estava mandando o projeto para a Câmara Municipal. Ontem, 21 de fevereiro, a proposta somente foi posta em votação após acordo de bancadas porque os vereadores governistas estavam se recusando levá-la ao plenário.

Vale lembra que o percentual é de apenas 3,62%, os recursos já foram repassados reajustados pelo Governo Federal à prefeitura de Mossoró mês passado, e os professores terão efeito financeiro em seus salários apenas na folha de março. Mesmo assim, a bancada allysista na Câmara botou dificuldade para votar a matéria.

Ao fim e ao cabo, o PL foi aprovado e agora irá à sanção do prefeito Allyson Bezerra. A gestão municipal não informou se e quando vai pagar o retroativo dos meses de janeiro e fevereiro.

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