O país de Mossoró é uma expressão cunhada para dizer que há coisas que só acontecem por aqui. Vários acontecimentos compõem o ranking do ineditismo e originalidade mossoroenses. Por essas plagas, já se criticou gestora que visitou ruas alagadas. Hoje, há quem faça o mesmo, mas o silêncio dos que fizeram a crítica anterior é tão grande quanto vergonhoso.
Também se colocou logomarca do município em esquife e teve gente que quase morreu. Com perdão do trocadilho. Agora, se inaugura piso de prédio público, e a mídia divulga como um grande feito. Se crítica de conveniência matasse, faltariam ataúdes.
Nessa freguesia, se mostrou intimidades de mulheres para se provar suposta reativação de serviços de saúde. E muita gente aplaudiu a sem-vergonhice. Coisas do país de Mossoró. Sucupira nunca foi tão nossa.
Também por essas bandas, surgiu “jornalista progressista” que virou porta-voz de ditador. “Revolucionário” que sucumbiu aos “encantos” do tirano e às benesses do poder.
Nesse chão, a Câmara Municipal, a dita casa do povo, é palco de agressões a mulheres e minorias. Por lá, nem intérprete de Libras pode realizar seu trabalho sem sofrer intimidações, ameaças e agressões.
Outra ridícula existência da cidade é o ativista sem ação. Nesse torrão, há alguns desse naipe. O ativista da educação é o mais negativamente destacado. Ele, desavisado, desorientado e desinformado, tentou colocar a população contra os professores por causa de uma greve. Detalhe: nunca houve a tal paralisação.
É o mesmo ativista da educação que não deu um pio quando a prefeitura atrasou o pagamento da bolsa dos estagiários. Que não pronuncia uma palavra sequer reclamando da falta de auxiliares nas salas de aula que tem alunos com deficiência. Que não escreve uma linha em suas redes sociais para defender a educadora ameaçada por um jagunço da e na Câmara. Silêncio comprado, quem sabe, pelo salário de um cargo comissionado exercido na prefeitura.
Na próxima eleição, ele estará de bolsas nas costas distribuindo santinhos e iludindo desavisados. Palmas para os charlatões do País de Mossoró. Há certas inventividades que só nos colocam em primeiro lugar no ranking da vergonha.
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