Mais cabos eleitorais? Moeda de troca? Pagamento de dívida? Ainda não se sabe quais as razões pelas quais o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (Solidariedade) quer inchar ainda mais a folha de pagamento da municipalidade.
É que o gestor enviou à Câmara Municipal projeto de lei propondo a criação de 64 novos cargos comissionados.

A justificativa apresentada é a instituição de “uma máquina pública moderna e eficiente, mas sem descuidar da qualidade dos serviços prestados, um desempenho qualitativo e sensível às necessidades das pessoas, priorizando sempre a qualidade do gasto público”. O total de cargos comissionados saltará de 682 para 746.
Tem chamado a atenção no projeto enviado pelo prefeito a ressalva de que para a criação de cargos está sendo levado em consideração o princípio da “economicidade”. Isso porque, no mesmo projeto, o gestor afirma que os novos cargos redundarão num aumento de despesas da ordem de 227.800,00 (duzentos e vinte e sete mil e oitocentos reais) mensais. O custo da folha de pagamento será de mais de R$ 2,6 milhões anuais.
Importante lembrar que o prefeito se recusou a dar reajuste salarial ao servidor geral da prefeitura alegando calamidade financeira.
Com os custos dos novos cargos e o comprometimento de parte das receitas com o pagamento do empréstimo de R$ 664 milhões, o prefeito pode estar, aos poucos, encaminhando a prefeitura de Mossoró num grande buraco financeiro.

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