Ugmar Nogueira
Os professores da rede municipal de ensino devem iniciar, nos próximos dias, mais uma greve. A paralisação é para pressionar o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB) a respeitar a Lei do Piso Nacional Profissional Nacional do Magistério. O gestor se recusa a pagar o reajuste do piso docente, cujo percentual para este ano, de 6,27%, está em vigor desde 1º de janeiro.
Além de não respeitar a lei, Allyson Bezerra se recusa a negociar com os trabalhadores. E agora, para não ter que encarar a pressão de uma greve, o prefeito vai abandonar a cidade.
Allyson Bezerra vai tirar 14 dias de licença e entregará o comando do município ao vice-prefeito, Marcos Bezerra. A estratégia, manjada, é a mesma de 2023, quando o prefeito também deixou a cidade quando os professores deflagraram.
O secretário de Educação, Leonardo Dantas, havia prometido marcar uma reunião com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), entidade que representa os professores, desde que a parada de advertência, realizada dia 18/2, tivesse sido suspensa. Ante a recusa da categoria, Leonardo Dantas “desapareceu”.
Amanhã, os educadores se reunem em assembleia, às 15h, para discutir sobre a falta de diálogo da gestão em relação às demandas da categoria. Um indicativo de greve por tempo indeterminado deverá ser votado.
