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*Deputada Estadual Isolda Dantas
Chegado o fim das eleições municipais de 2024, surgem análises de conjuntura e prospecções eleitorais de todo gosto, especialmente da elite política tentando emplacar a narrativa de derrota do PT e da esquerda. Enquanto deputada estadual líder da bancada do PT na ALRN, militante petista desde os 16 anos, cientista social de formação e professora, escuto anúncios precipitados desta natureza a cada pleito eleitoral. Trago, então, algumas considerações sobre as eleições municipais no Rio Grande do Norte para refletirmos juntos: da capital ao interior, o PT se fortalece, apresenta novas lideranças populares e consolida-se como a principal força política a representar a esperança e as lutas do povo potiguar.
Há de se lembrar de que em 2016 sofremos um golpe antidemocrático que destituiu a presidenta eleita Dilma Rousseff sob o efeito de um antipetismo tão odioso que quase inviabilizou a campanha e o diálogo petista naquele ano. De lá pra cá, vimos a prisão injusta do presidente Lula, uma dura perseguição de nossas lideranças, a eleição e governo da extrema direita, antes de testemunharmos a prova da inocência de Lula e sua eleição em 2022. No RN, vimos a eleição e reeleição da governadora Fátima ainda em primeiro turno, mesmo em condições muito adversas.
É ainda em um contexto de retomada do debate democrático, sob forte influência de uma ofensiva conservadora e aparelhamento da máquina pública que o PT fez 252 prefeituras em todo o país, quase 70 a mais do que em 2020. No RN, o resultado também indica um avanço significativo do partido.
Em Natal, Natália fez a maior votação da esquerda na capital potiguar em toda história, mas não para por aí! O PT de Natal teve uma votação expressiva para câmara municipal, igualando a maior bancada da história do partido. O professor Daniel Valença e a jovem Brisa Bracchi renovaram seus mandatos superando a maior votação anteriormente registrada por uma petista na capital. O time petista foi ainda ampliado com mais uma mulher, Samanda Alves, também com votação expressiva.
Em Mossoró, segunda maior município do estado, o PT também ampliou reelegendo a vereadora professora Marleide Cunha e elegendo uma jovem negra da periferia Pluvia Oliveira. As petistas eleitas serão as únicas mulheres na Câmara de Mossoró. Em Caicó, a sindicalista rural Ana Aline retomou a cadeira do PT na câmara, haja vista que na última legislatura o partido não teve representantes no parlamento municipal. Ao todo foram 62 vereadores eleitos neste pleito, 15 a mais que em 2020.
O PT do RN saiu de 3 (2020) para 7 prefeitos e treze vice-prefeitos, compondo 20 gestões municipais, número que representa um recorde estadual. Em Currais Novos, para ficar em um dos exemplos, com o legado do prefeito Odon Jr., o PT conquistou seu terceiro mandato consecutivo com a eleição de Lucas Galvão. Em cenário semelhante, Jandaíra elegeu a terceira gestão petista, com Reginaldo Vitorino, após as duas gestões de Marina Marinho, a prefeita com melhor avaliação do RN. Além dos retratos vindos do Seridó e do Mato Grande, em José da Penha o partido elegeu Jairo Mafaldo; em Sítio Novo, Andrezza Brasil; Elvécio Gurgel em Janduís; Genilson Maia em São Fernando e Dr. Raniery em Santa Maria.
Assim, o resultado das urnas de 2024 mostram vitórias do PT que não podem ser diminuídas. Evidente que todo processo inspira reflexão, mas aqueles que se precipitam em anunciar derrotas e fracassos do PT, na verdade tentam esconder e abafar seus medos de nossa maior fortaleza: a projeção e surgimento de novas lideranças petistas em profusão e o encantamento sem precedentes dos trabalhadores potiguares por nosso projeto coletivo.
Como bem disse Natália Bonavides em seu discurso no último domingo “Tudo isso só foi possível porque foi um projeto, um sonho coletivo” e como diz a canção, “os sonhos não envelhecem” e completo: não morrem, renascem e se fortalecem a cada vez que juntamos tanta gente sonhando. Foi o que ocorreu nessas eleições. Convido aqueles e aquelas que sonharam conosco em 2024 a seguir conosco: sonhando e lutando, alimentando a esperança e organizando a luta com trabalhadores e trabalhadoras rumo a um outro mundo possível, mais justo, livre e igual. 2026 é logo ali: nossa estrela se revigora e há de brilhar ainda mais.
* Márcio Alexandre
Docência é paixão. Porque é amor, mas é esforço. É prazer, mas é renúncia. É ação, mas reflexão. É vontade, mas obrigação. É liberdade, mas necessidade. É divertimento, mas compromisso.
Ser professor(a) é a soma de todas as lutas. O multiplicar de todos os sonhos. O reduzir das várias desigualdades.
Educar é desenhar com afeto. É colorir com verdade. É fazer com dignidade.
É chegar quando ninguém quer ir. É estar quando muitos já foram. É permanecer quando todos abandonaram.
Professor(a) é ser sendo. É saber fazendo. É fazer sonhando. É lutar fazendo do sonho a realidade que todos merecem ter.
* Professor e jornalista
* Por Márcio Alexandre
“Nasci de novo”, dizem os que passaram por uma grande provação. Aqueles que sobreviveram a um infarto. Alguns dos que se curaram de uma doença grave. Quem ficou incólume após um AVC. Os que escaparam de um grave acidente. Todos os que não entraram no avião que caiu. Muitos dos que não sucumbiram no navio que afundou. Para esses, foi dada “a segunda chance”. Uma nova oportunidade. Uma prorrogação da existência por aqui.
De fato, na percepção ocidental de vida, morte e pecado, estão todos esses vivendo o “segundo tempo”.
Mas intriga que só nos vejamos com uma nova chance após escapar do perigo. Só nos vermos novos depois de um grande perrengue. Só nos acharmos merecedores da novidade pós-sofrimento.
Talvez nos tornemos outro na bondade, na felicidade, na alegria.
Por que não achamos que nascemos de novo quando supera um paradigma? Quando vencemos um preconceito? Quando atingimos um objetivo na vida? Quando construímos um novo motivo para sorrir? Quando encontramos um novo amor? Quando fazemos uma boa ação? Quando voltamos a brincar? Quando aprendemos um novo fazer?
Nascer de novo somente após escapar de um problema é como se tivéssemos sido “resetados” e, a partir de agora, prontos para cometer os mesmos erros, realizar os mesmos desatinos, cair nas mesmas esparrelas. Uma segunda chance para sermos exatamente ao que éramos antes.
Assim não nascemos de novo. Apenas renovamos as forças para continuarmos sendo quem nunca deixamos de ser. E, nesse caso, uma nova chance parece ser apenas um grandissíssimo desperdício.
* Professor e jornalista
* Márcio Alexandre
Daqui a pouco as seções estarão abertas. Os primeiros votos começarão a ser depositados. E, a partir daí, a expectativa fica a mil. Até 20h30, seguem a esperança e apostas. Quem serão os eleitos? Os mais votados? Os novatos? Os reeleitos? Quem surpreendeu? Quem decepcionou? São perguntas para as quais as respostas começam a ser dadas logo após o fim da votação, às 17h.
O clima, apesar da polarização que se vive, dos emnbates que se teve, das rusgas que se fizeram, é de festa.
A principal questão a ser colocada nesse molmento é: com qual motivação se está indo às urnas? Para que de fato, se quer quo candidato escolhido ganhe? Aliás, porque verdadeiramente se escolheu esse ou aquele candidato?
Num tempo marcado pela campanha digital, as redes sociais viraram picadeiro. Isso explica, em parte, que em Mossoró, porm exemplo, nada funcione e o prefeito seja favorito à reeleição.
Por aqui, a fila da saúde tem 34 mil atendimentos represados. Por aqui, o prefeito espezinha com os servidores e tenta humilhar professores. Por aqui, o influencer Allyson Bezerra brinca de ser prefeito e mente como um personagem da internet.
Por aqui, o prefeito fechou o teatro e o Nogueirão. Deixou os mossoroenses sem esporte e sem arte.
Por aqui, Allyson Bezerra se acha dono da cidade e não dá uma única explicação para os escândalos que pipocam todo dia: suspeita de superfaturamento, licitação fraudada, desvio de dinheiro (aditivo após obra terminada), para ficar em apenas três casos.
Preciso, então, repetir a pergunta: com qual a motivação o eleitor da cidade vai às ruas? Para que a cidade siga sendo administrada por alguém com responsabilidade ou por quem vive de dar pulinhos? Por quem deveria estar cuidando da cidade ou por quem só vive de redes sociais?
Por quem defende a democracia ou por quem fez de tudo para evitar ter adversários? Por quem respeita a lei ou por quem debocha da Justiça?
A política é um instrumento importante e necessário para a vida em sociedade. Iludir o eleitor com performances digitais deveria ser crime e não plataforma para a conquista de cargos eletivos.
* Professor e jornalista
* Márcio Alexandcre
Vivemos a era dos golpes. Quase todo dia tem alguém caindo na lábia de alguém. Os falsários se multiplicam aos montes, aumentando as vítimas, avolumando as estatísticas e desafiando as autoridades policiais.
Para quem cai num golpe, o golpe mais forte é quando a vítima se dá conta da queda. Quando se percebe a perda. Quando se tem a exata noção de ter sido enganado.
O golpe doi pela perda. Machuca pela decepção. Corroi por frustar uma expectativa.
A certeza de que aquilo que se esperava não vai acontecer. Que o investimento feito não vai render. Que o esforço empreendido não trará resultado.
O golpe é sempre uma pancada num sonho. Por isso doi tanto.
* Professor e jornalista
Por Márcio Alexandre
Uma grande estrutura midiática foi mobilizada para mobilizar. Durante pelo menos uma semana, as redes sociais foram inundadas com a divulgação. Seria, no dizer megalomânico doentio do prefeito, a maior descida da história de Mossoró.
A avenida Presidente Dutra foi preparada com esmero. A estrutura da prefeitura foi utilizada à exaustão para que o evento político do prefeito fosse um sucesso. A avenida foi limpa e os meios-fios pintados. As árvores foram cuidadosamente podadas. Os incômodos sociais foram sutilmente retirados.
Uma estrutura cinematográfica foi preparada. Diversos palanques ao longo da avenida foram montados. Com muito cor e luz. Tudo azul. Para criar a atmosfera perfeita. Para os reels providenciais. Para os cortes inescapáveis. Mas flopou. O evento foi um fracasso de público.
Muita coisa e pouca gente. Só com o cheiro, a Rosa botava dez vezes mais pessoas na avenida.
Não faltaram os ameaçadores convites para comissionados e terceirizados. E eles foram. Salvaram o prefeito de ficar sozinho na avenida.
Um desconfiado Allyson emulou alegria em cima de um carro. Desolado. Apoplético. O povo não foi. Não se sentiu parte de um ato que é apenas marketing. De uma campanha que não passa de mídia. De uma gestão que só vive de enganação.
A avenida vazia frustrou o prefeito e lançou questionamentos. Onde estão os que dão 80% de aprovação à gestão? Para onde foram os eleitores que dão 70% da preferência ao prefeito? Pesquisas não mentem, mas podem falar apenas aquilo que quem contrata quer ouvir.
Allyson não errou. Ele ficou com o epíteto que mais gosta de usar. Foi o maior da história política de Mossoró. O fracasso retumbante. Allyson pode até ganhar a eleição, mas ficará na história como o único candidato a prefeito de Mossoró que deixou a Avenida Presidente Dutra vazia. A apoteose de Allyson não rolou. A descida foi um vexame. E pode preceder a queda.
O revés foi tanto que deixou o verborrágico Allyson mudo. Diminui as fotos. Paralisou as redes sociais. O fracasso da descida mexeu com o ego. E pode mexer as urnas.
* Professor e jornalista
* Márcio Alexandre
Efervescência do momento eleitoral. Poucos dias para a votação e a cidade em polvorosa. Candidatos nas ruas e nas redes sociais levando suas propostas, apresentando suas intenções, definindo suas proposições. São os antecedentes da votação.
Como candidatos, são todos obrigados a ir a todos os lugares falar sobre tudo o que interessa a cidade e a seus habitantes. Entrevistas, debates e sabatinas tem sido realizadas quase diariamente. Há poucos dias do grande dia, o principal candidato e seu companheiro de chapa, os Bezerra Allyson e Marcos, ávidos por continuar nas tetas do poder, se negam a ir a debates, sabatinas e entrevistas.
Até pouco tempo, o que se sabia era o medo de terem que dar explicações. Marcos Bezerra, por tudo o que de ruim aconteceu na Saúde, onde até então agia como jagunço de Allyson na pasta. E o próprio Allyson com tanto para dizer pelo muito que fez de errado (olha os relatórios falsificados aí gente) e pelo que não fez de certo.
Um fato, no entanto, tem chamado a atenção. Algo que há tempo se sabe e pouco se fala. Coube ao bioquímico Genivan Vale (PL) dar nome aos bois. Em Mossoró temos “línguas de aluguel”. Gente que, segundo Genivan, fala pelo prefeito. Para dizer o que ele tem vontade, mas falta-lhe coragem. Par verbalizar o que faz na prática, mas escasseia arrojo. Sem som, a ruindade causa mais estrago.
Línguas de aluguel. Para lamber quem dita as duras ordens dos tiranos. Para salivar com as maldades feitas. Para escumar com a subserviência. Para esputar o sobejo da malversação. Adulando quem ama. Açulando quem reclama.
“Línguas de aluguel”. Ferinas, tóxicas, venenosas, maldosas, criminosas. E barulhentas. Espalhadas em perfis de instagram, em blog apócrifos e em sites não confiáveis. Para ferir, envenenar e cometer crimes. Evocando para si o que não são: jornalistas. Não passam de reles moleques de recado do poder. Bufões teleguiados. Chocarreiros desqualificados. “Línguas de aluguel”, como disse Genivan.
Resta saber com o que lhes adoçam a taramela. A recompensa é tão boa que alguns deles não conseguem disfarçar a satisfação. O êxtase é tanto que é preciso, em público, irromper o sentimento que guardam no privado. A promiscuidade campeia em Mossoró. Com dinheiro público, claro. “Línguas de aluguel”. De bocas que maldizem a serviço de quem não sabe o que é o bem.
* Professor e jornalista
* Márcio Alexandre
Tem gente se sentindo poderosa porque conseguiu iludir muitos. Tem gente muito rica porque está com o dinheiro de todos. Tem gente se sentindo importante porque está ao lado de quem é rico e poderoso. Mas estão ambos infelizes. Amargos. Insatisfeitos.
Ambos se completam: na imundície das coisas impublicáveis. Na ilegalidade dos negócios feitos às escondidas. Na sem-vergonhice relação espúria. Na cretinice de se acharem mais importante que todos. Na tolice de se imaginarem eternos. Embora façam juras parecidas.
Narcisistas, tem adoecido porque não chegam perto do que sonham em ser e ter.
Um quer ser bonito. Tem gasto muito dinheiro (dos outros, lógico) para mudar a “fachada”. Trocou quase tudo e não mudou quase nada. Porque não se enxerga beleza apenas o que se vê, mas principalmente no que se faz.
O outro amargura-se na pequenez de não se fazer inteligente. Sequer é inteligível. Pertence a uma casta que ignora o saber e ele sabe que nunca será mais que isso. E por isso, inveja os que são. Porque para ser não basta o desejo de um dia. A vontade de um tempo. O querer de um momento.
Para ser se é. E isso leva mais que tempo, paciência, estudo e postura. Nessa receita, inveja não entra.
* Professor e jornalista
* Márcio Alexandre
A assessoria jurídica da campanha de Allyson Bezerra (UB) sabe que as chances de tirar Lawrence Amorim (PSDB) da disputa pela via judicial são quase nulas. Os seus advogados teriam que ser muito néscios para imaginar que essa chincana jurídica vai prosperar.
Também não se engane que foi apenas por medo que Allyson embarcou nessa. Ele pode ter até seus medos. E os tem. Perder 7 pontos numa pesquisa feita pelo seu ex-secretário Erison Natércio é preocupante sim. Mesmo que ele tivesse 90% da preferência dos pesquisados. Além dessa questão, há um outro aspecto muito importante que precisa ser levado em conta quando se analisa a decisão do prefeito de ir ao “tapetão”: é o efeito imediato das notícias sobre esse fato. As tais narrativas.
Como se trata de uma matéria com nomenclaturas, termos e definições que tem o condão (para usar um termo comum no Pretório) de levar o leitor/eleitor a imaginar algo diferente daquilo que realmente é, Allyson apostou no poder da dubiedade. E parece ter tirado saldo.
Vejamos. Impugnar significa ser contra algo. Questionar algo. Se opor a outrem.
Impugnação. Uma palavra dessa, posta numa manchete, sem um contexto que a explique, tem força devastadora. E teve gente boa que pisou na casca de banana e postou em manchetes garrafais o vocábulo. Levou um daqueles tombos, mesmo que tenha fingido que não caiu. Porque para muitos, quando se diz que alguém impugnou uma candidatura, já soa como se essa candidatura estivesse fora da disputa. Imagine essa narrativa saindo de quem tem credibilidade nesse meio.
É o que está ocorrendo com o pedido de impugnação feito por Allyson contra a candidatura de Lawrence. Logo que saíram os “manchetões”, a escumalha digital aliada ao Palácio da Resistência passou a repeti-los à exaustão e, para muitos, Lawrence já não é mais candidato. Quem ganha com isso? Allyson. Mas é um ganho que também revela temor.
O processo impugnatório vai seguir seus trâmites. Como em toda ação judicial, o prefeito fez o pedido, a Justiça abre prazo para à outra parte se defender, faz a devida instrumentação do processo, coleta provas, ouve testemunhas e, ao final, emite uma sentença, acatando ou não o que foi pedido pela parte autora.
Difícil que juridicamente as pretensões de Allyson prosperem, mas ele já tirou ganho político do episódio: colocar na cabeça do eleitor mais desavisado a dúvida sobre a continuidade de Lawrence na disputa.
E isso é muito desleal porque ele sabe que a cassação, cancelamento ou indeferimento da candidatura de Lawrence (que ele quer ao final) não ocorrerá. Pelo menos pela razões que ele apresentou na ação.
Para o prefeito não importa se ele usou de mentiras ou meias verdades. Se se arvorou de fakes ou se falseou a verdade. Para ele importa o ganho eleitoral.
Como na Justiça não se tolera que se busque coisas sem que haja um mínimo de possibilidade jurídica, ou apenas para brincar de fazer medo – ou esconder os seus – não será surpresa se ao final do processo em que figurou como autor, Allyson termine como réu. Por litigância de má-fé. Trocando em miúdos: por cometer ilícito civil. Por agir de forma desleal, abusiva.
* Professor e jornalista

