Abrindo a porteira?
Quando se esperava que a revelação de novos fatos graves de crimes cometidos pelo ex-presidente Bolsonaro servisse para que o cerco contra ele se fechasse ainda mais, parece ocorrer o contrário. Aos poucos, o Supremo Tribunal Federal (STF) vai soltando da prisão auxiliares e assessores próximos do ex-presidente e que tiveram papel importante na execução dos atos criminosos dos quais Bolsonaro é suspeito. O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silviney Vasques, foi um dos que ganharam a liberdade recententemente. Vasques foi o responsável pela operação da PRF que tentou impedir que os eleitores do Nordeste votassem no segundo turno. A presença de Silviney na PRF e os seus atos pró-Bolsonaro são uma mostra de como o ex-presidente aparelhou as instituições. Quem também deixou a prisão foi Filipe Martins. Com Paulo Gonet demorando a denunciar Bolsonaro, parece ficar cada vez mais difícil ver o ex-presidente pagar por seus crimes. Para completar o cenário, o Tribunal de Contas da União (TCU) vem sendo camarada com o ex-presidente.
Presença
Enquanto segue impune, Bolsonaro vai fazendo política. Estará em Mossoró, Parnamirim e Natal entre quinta e sexta-feira. Vem pedir votos para os candidatos do PL.
O tom da campanha
Genivan Vale vai apelar para o verde e amarelo e para o uso eleitoreiro dos símbolos nacionais em sua campanha. A bandeira e o hino nacional foram tomados de assalto pelo Bolsonarismo desde 2018.
Humilhação pública
Degradante a informação dada pelo Agenor Melo de que vereadores do União Brasil de Mossoró teriam ido para uma reunião com o prefeito Allyson Bezerra e sequer abriram as portas do local para eles entrarem. Teriam ficado esperando no sol causticante das tardes mossoroenses.
Desistências
Para que montou as nominatas para a Câmara Municipal e para quem sonha com boas esteiras, o maior temor é da desistência de candidatos. Em Mossoró, já há informações de bastidores apontando nesse cenário.