O chefe da gangue
O que todo mundo desconfiava, mas o republicanismo não permitia que se dissesse, está sendo provado. O que todo mundo imaginava, mas o princípio da presunção de inocência pedia cautela, está sendo clareado. O processo está em curso, as investigações estão em andamento, os ritos estão sendo respeitados, as provas colhidas e, com certeza, não haverá outra constatação: todos teremos a confirmação de que o chefe da gangue era o mesmo que a maioria elegeu em 2018 para comandar os destinos do país. O bandido-mor não era só um miliciano, um criminoso expulso dos quartéis. Era também ladrão de joias. Era um mafioso que aparelhou as instituições. Um canalha que não só tomou de assalto os órgãos governamentais, mas os usou para encobrir os seus crimes e dos seus filhos e achegados. Não tínhamos um presidente, mas um gângster. Um expoente da extrema direita revelando o que se tem de mais grave nesse espectro político: bandidos que se orgulham dos crimes que cometem e que usam esse discurso para chegar ao poder e se livrar da punição pelo crimes que cometeram.
Cargo como escudo
Aliás, o que tem gente perto de nós cometendo crime e mantendo-se impune por força do cargo que ocupa não está no gibi.
Só agora?
Candidatos governitas de Mossoró estão em correria distribuindo material publicitário com a prestação de contas do mandato. Há poucos dias das eleições.
Vereador da prefeitura
O material publicitário de um desses vereadores tem 4 páginas (tamanho meio ofício) com 4 matérias. Todas sobre serviços feitos pela prefeitura. Não tem uma proposta dele. Um projeto. Uma sugestão de debate. Uma proposição de audiência. Uma pobreza legislativa de dar dó. Infelizmente, é o retrato da bancada governista. Com raríssima exceção.
Eros Biondini
A assessoria do deputado federal Eros Biondini (PL/MG) entrou em contato com a coluna para dizer que, ao contrário do que noticiamos, o parlamentar votou a favor de zerar o imposto da carne bovina. Fazemos o reparo e pedimos desculpas ao parlamentar pelo equívoco. Havíamos nos baseado em informação do Uol.
Atentado
Para quem queria explodir aeroporto, matar ministro do STF, dar um golpe, inventar uma facada é fichinha né não?