* Márcio Alexandre

Na região do Alto de São Manoel, um líder religioso quase derruba o portão da igreja quando soube que os “irmãos” tinham votado em determinado candidato.

No Santo Antônio, um cuidador de rebanho excomungou suas ovelhas por terem feito a mesma opção eleitoral. Esses dois “líderes” juram de pés juntos e olhos rútilos que não estão fazendo do púlpito palanque em favor do genocida.

Nos últimos dias, os “irmãos” mais temerosos a esses “líderes” tem se desdobrado dia e noite e espalhar nas redes sociais e em grupos de transmissão de mensagens, notícias falsas contra o principal adversário do miliciano. São esses propagadores de fake news que postam versículos garantindo que o “diabo é o pai da mentira”. Se comportam como filhos do tinhoso e fingem que não veem.

Com montagens toscas, palavras deturpadas, frases tiradas de contexto, inversão de valores e toda a sorte de ardis, grande parte de alguns rebanhos se transformou em exército a favor da mentira. Mente e acusam os outros. Acusam e fingem que não o fizeram. Deturpam e posam de bons moços.

Há sempre gente assim. Em todos os cantos. Proliferam como baratas e fazem dos espaços que ocupam verdadeiros esgotos.

Peçonhentos, agem sorrateiramente. Atacam covardemente. Há desses até em locais restritos próximos a nós.

Nos grupos familiares de trocas de mensagens, sempre postam uma frase com segunda intenções. Uma “reflexão” mal-intencionada. Verdadeiro batalhão da intriga. Cobras venenosas. Répteis em pele de cordeiro. É preciso combatê-los. 

Énecessário desmascará-los. É urgente separar o joio do trigo. Estejam onde estiverem. O futuro do Brasil não pode ser definido a partir de jogadas desleais. Partidas de um líder mentiroso. Espalhadas por uma fração de povo orientada por uma pequena parcela de fanáticos. 

* Professor e jornalista

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