Falsa chegada de água do São Francisco motiva representação no Ministério Público Eleitoral

por Ugmar Nogueira
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“Absurdo. As pessoas foram convidadas para irem a uma inauguração e chegando lá, com recursos públicos, viram um verdadeiro comício. Ministros dizendo que a prioridade é reeleger o presidente. Com o presidente agradecendo o voto de confiança. Com ministro dizendo que precisa reconduzir o homem ao poder”. Esse, na visão de Samanda Alves, é um resumo do que foi a suposta solenidade de inauguração do trecho da extensão do rio São Francisco no Rio Grande do Norte, promovida pelo Governo Federal.

Para Samanda, pré-candidata a deputada federal pelo PT, tratou-se de “um verdadeiro comício” patrocinado com recursos públicos. Na opinião de Samanda, configurou-se, no ato, propaganda eleitoral antecipada e abuso de poder econômico. Para completar o cenário, a prometida chegada das águas sequer aconteceu.

Para que tais condutas ilícitas sejam apuradas, Samanda acionou o Ministério Público Eleitoral (MPE). “Não estou dizendo que não se possa fazer campanha. Deve, sim. Estamos numa democracia, mas ela deve ser feita no momento oportuno e sem uso de recursos públicos”, destaca.

“Faço um chamado para que a gente acompanhe e fiquemos atentos para que a campanha aconteça sem uso da máquina pública”, destaca, acrescentando que a solenidade desta quarta-feira constituiu-se em claro palanque eleitoral.

Samanda entrou com representação contra o presidente Jair Bolsonaro (PL),  contra os ministros Fábio Faria (PSD), Rogério Marinho (sem partido), e contra o deputado federal General Girão (PSL).

 

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